Nunca pensei presenciar o momento em que Pinto da Costa, homem aguerrido, inteligente e de resposta sempre pronta, se tornasse um ser mole e sem coragem. Neste momento recusa-se completamente a ser entrevistado por qualquer tipo de jornalista independente e expõe-se o minimo possível, tentado passar uma narrativa sem possibilidade de contra argumento. Aliás viu-se isso mesmo no monólogo que teve há 2 dias no Pinto Canal onde a pivot se convulsia em tosse e ele lá continuava a debitar o discurso que Khoeler lhe preparou.
Nem na derrota tem a dignidade de tentar unir o clube em torno do futuro. Foi o maior orgulho e é agora a maior desilusão que um portista teve na sua vida de adepto.