Emocionei-me no minuto 42.
Os Portista estão gratos.
Querem uma nova realidade.
Simples.
O único problema é que não foi esse o teor das manifestações. Acho que precisamos sanear isso: alguma homenagem proporcional a este homem ÚNICO. Dar-lhe o nome do Estádio (outros já tiveram por muito menos), uma estátua, um cargo honorário de “presidente dos presidentes”. Algo concreto. Não posso acreditar que a ingratidão é o desleixo tenham espaço nesta casa.
Fiquei entristecido com essa derrota, pelos xingamentos a esse homem mítico por gente que não tem nem vinte anos. Sem a mística somos um clube normalzinho, banal, mais um. E a mística nasce de pessoas especiais.
A derrota acachapante é anestesiadora: entendeu-se que era hora de mudar. Só que tratar essa mudança com uma abolição da escravatura é INACREDITÁVEL. Ainda mais por alguém que esteve um ano aqui e deu-nos as costas para caminhos em que NADA venceu, enquanto continuamos a vencer e vencer.
Memória curta jamais. Ha que trazer o presidente nessa nova moldura. E pacificar tudo isso.