O Sérgio, neste momento, faz lembrar a situação básica dos corruptos em Janeiro do ano passado. Apresentavam um futebol miserável, imensos activos completamente desvalorizados e eram enxovalhados em praça pública por qualquer Tondela desta vida. O treinador, agastado, era alvo de chacota intensa e revelava-se cada vez mais instável nas suas entrevistas.
Trocou-se de treinador, trocaram de paradigma. Verdade seja dita, muito do bom que tiveram adveio de empurrões arbitrais, mas ... Rafa, de flop imenso, começa a jogar à bola e disparata a marcar golos. Samaris, excomungado e com um pé fora do clube, começa a jogar à bola e torna-se elemento fundamental no 11. Gabriel, que ainda não tinha mostrado nada de relevante, começa a jogar à bola e torna-se um elemento fundamental no meio campo deles. Sobem miúdos, revelam qualidades e tornam-se soluções. Foda-se, conseguiram fazer com que o André Almeida pareça um jogador de futebol decente.
Não digo que o nosso plantel seja uma fantasia, mas ... Nakajima é uma solução agradável, mas nunca o será no bombo na frente. Zé Luis será fundamental, mas não no bombo na frente. Saravia não devia estar a fazer piscinas feito desgraçado, e revelar-se-á uma boa solução, senão que jogue o Tomás Esteves.
Há soluções, existe plantel, bom ou mau. Não existe é tática, não existem conceitos em campo e, muito honestamente, não há treinador.
Vamos andar a arrastar esta situação nefasta até levarmos uma ensaboadela no antro e a contestação aumentar a nível exponenciais. Depois, que suba o Rui Barros ou outro afilhado qualquer para manter o barco bem afundado até ao fim da Liga.