Arbitragem

Conselho de arbitragem clarifica: lance de Luís Diaz deixa de dar expulsão

A 2ª Ação de Reciclagem e Avaliação do Conselho de Arbitragem, desta época, realizou-se esta terça feira por videoconferência.

Com a presença obrigatória de todos os árbitros e vídeo-árbitros, permitiu realizar um balanço e definir critérios que ajudem a acalmar a polémica.

Nesta ação, foram dadas instruções claras em relação a lances como o de Luis Díaz que foi expulso em Braga. “Quando não está em causa uma disputa de bola os árbitros não devem focar-se na consequência”, esclareceu o CA representado por José Fontelas Gomes, João Ferreira e Jorge Sousa. Ficou assim clarificado que, no futuro, lances semelhantes já não darão expulsão.

Segundo o jornal Record, nesta acção, o CA assumiu que “compreende e aceita” a decisão de Luís Godinho e Hugo Miguel, dado que se tratou de uma situação inédita em Portugal que conduziu a uma má interpretação das indicações dadas aos árbitros internacionais.

Uma leitura sublinhada pelo consultor David Elleray, que trabalha com o CA. O entendimento de inexistência de falta estende-se ao caso Nanu, onde foi veiculado o entendimento de que não houve qualquer falta. “Lance casual”, opinou Elleray.

O CA pediu ainda aos vídeo-árbitros para “serem desconfiados e minuciosos”, sendo exemplo disso a mão de Evanilson detetada no dérbi da Invicta. Se for necessário deve ser perdido mais tempo para ser tomada a decisão certa.

Os árbitros foram ainda instruídos a terem “um critério disciplinar mais apertado”, dado que alguns vermelhos têm passado em claro. Foi-lhes também dito que “devem ser rigorosos na gestão dos bancos” para controlarem os protestos, melhorando a imagem do futebol.