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Sérgio Oliveira relembra passagem no Paços de Ferreira mas sempre com uma questão em mente: “Como é que vou voltar para o FC Porto?”

Médio internacional português concedeu uma entrevista à UEFA.

Blindado com uma cláusula de 30 milhões de euros aos 17 anos, onde se estreou com a camisola principal do FC Porto, lançado pelo professor Jesualdo Ferreira na época 2009/2010, Sérgio Oliveira recordou todo o seu percurso profissional até ao regresso definitivo para se tornar um dos principais destaques do plantel “Azul e Branco”.

O início no FC Porto:
“Sou sócio do FC Porto quase desde que nasci e isso fica a dever-se a um meu tio, que era um portista ferrenho, pelo que esse sentimento que me liga ao clube está presente desde sempre. Lembro-me perfeitamente do primeiro treino de captação que fui fazer ao Porto, até porque foi esse meu tio que me levou e ele estacionou o carro num local proibido. Conclusão: foi multado! Eu tinha nove anos e nunca me vou esquecer desse momento. Foi no antigo campo da Constituição, que na altura ainda era pelado. Lembro-me de entrar e de sentir aquele nervoso miudinho. Eu vinha de uma vila humilde e poder vestir a camisola do FC Porto com nove anos de idade, ou pelo menos ter a possibilidade de a vir a envergar, porque não sabia se ia ficar no clube, era algo de incrível”.

Passagem pelo Paços de Ferreira:
“Nem todos podem ser como o Mbappé, que tem jogado ao mais alto nível desde que tinha 18 anos. Isso não é normal, o normal é um percurso como o meu, com dificuldades, com empréstimos, com tudo aquilo que faz parte da evolução de um profissional e de um ser humano. Há que trabalhar todos os dias para que um dia chegue o sucesso e quando isso acontece há que continuar a trabalhar. Houve uma altura em que eu achei que não ia voltar ao FC Porto. Quando fui para o Paços de Ferreira pensei: ‘e agora como é que eu vou voltar para o FC Porto?’ Não desisti e consegui voltar a subir, o que não é muito comum. Isso abriu-me os olhos para não voltar a cair”.