Ciclismo

Raúl Alarcón vence a Volta a Portugal

Raúl Alarcón sucede a Rui Vinhas na lista de vencedores da Volta a Portugal. Segunda vitória consecutiva da W52-FC Porto na Grandíssima

Gustavo Veloso, da W52-FC Porto, venceu o contrarrelógio de Viseu, última etapa da Volta a Portugal 2017 que acabou com a vitória de Raúl Alarcón, também da equipa portista. Na derradeira etapa da Grandíssima, Alarcón foi o segundo mais rápido, a 15 segundos de Veloso, e três segundos mais rápido do que Alejandro Marque (Sporting-Tavira).

Na classificação geral, Amaro Antunes (W52-FC Porto) foi o segundo classificado, atrás de Alarcón, e na frente de Vicente de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé) que acaba na terceira posição após ganhar o duelo com Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira) pelo último lugar do pódio.

O espanhol Alarcón venceu pela primeira vez a Volta a Portugal. Na tirada final, um crono de 20,3 quilómetros disputado em Viseu, Gustavo Veloso venceu com o tempo de 26.00 minutos, menos 15 segundos do que Alarcón, enquanto o também espanhol Alejandro Marque (Sporting-Tavira) foi terceiro, a 18 segundos.

Depois de o francês Damien Gaudin ter vencido o prólogo em Lisboa, Raúl Alarcón assumiu a liderança no segundo dia, ao vencer a primeira etapa, em Setúbal, e não mais largou a camisola amarela, completando os 1.626,9 quilómetros do percurso 41:46.14 horas, com 1.23 minutos de vantagem sobre Antunes e 5.25 em relação a De Mateos.

Com triunfos em duas etapas – a primeira, em Setúbal, e a quarta, no alto da Senhora da Graça – Alarcón deu a quinta vitória seguida na Volta a Portugal à equipa de Sobrado, Valongo, sucedendo ao português Rui Vinhas, e aos espanhóis Gustavo Veloso, vencedor de duas edições, e Alejandro Marque. Foi o segundo triunfo desde que a equipa passou a W52-FC Porto.

Em 90 anos de Volta a Portugal, Alarcón tornou-se o 17.º estrangeiro a ganhar a prova e o sexto espanhol, depois de Veloso (2015 e 2014), Marque (2013), David Blanco (2012, 2010, 2009, 2008 e 2006) – recordista de triunfos na prova -, Xavier Tondo (2007) e Jesus Manzaneque (1973).