António Tavares, presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto, marcou presença esta quinta-feira na apresentação do livro “Capitão de Abril – André Villas-Boas e a revolução inacabada”. Em declarações aos jornalistas, reconheceu que, se fosse o autor, escolheria outro título para a obra e apelou novamente à unidade entre os adeptos, considerando que o clube “mudou para melhor”.
“É um livro que procura fazer a ponte entre o anterior e o novo mandato na presidência do FC Porto, tenta dar a conhecer aspetos do que aconteceu na campanha, alguns que tive oportunidade de presenciar, outros não. O livro está equilibrado, foi feito com seriedade intelectual e espero que contribua acima de tudo para unir a família portista. Creio que não terá grande polémica e é o primeiro de muitos que surgirão no futuro sobre esta nova fase do FC Porto”, começou por dizer sobre o livro da autoria de Octávio Lousada Oliveira.
“O autor é que deu o título, eu pessoalmente teria dado outro. Mas tentamos fazer polémica de coisas que não merecem essa polémica. O intuito do autor foi dar um contributo pela positiva e o livro, acima de tudo, veio mostrar que o FC Porto é um grande clube e tem um grande presidente neste momento. Outro título? Não é fácil, não lhe chamaria uma revolução, mas sim um tempo de mudança, que foi o que efetivamente aconteceu”, continuou, antes de concluir:
“Há um tempo para tudo, o mundo está mudar e o futebol também mudou. Acho que é indiscutível que o FC Porto mudou para melhor. Os resultados desportivos dão-nos uma mensagem muito importante de otimismo e de certeza de que temos uma grande equipa, como se viu no último jogo. Que o jogo se dispute dentro das quatro linhas e não em coisas fora, que não são boas para ninguém.”