FC Porto

Eustáquio: “Toda a gente conta”

No término de um encontro que qualificou como “um jogo extremamente difícil”, e no qual o “1-0 parece um resultado curto” porque habitualmente “gera incerteza” entre o público, Eustáquio assegurou que “no balneário não há qualquer incerteza” e sublinhou que os jogadores que saíram do banco entraram “muito concentrados” e “a dar o máximo”.

Entra agora um período exigente de “três em três dias” e em que “toda a gente conta”, pelo que o médio, “muito satisfeito com a equipa”, garante que todos vão treinar “a fundo e com os pés assentes na terra”.

Compromisso total
“Existe a parte técnico-tática do jogador e o seu lado humano, que também lhe acrescenta valor. Para mim, temos que ser muito mais bons colegas do que bons jogadores e isso faz a diferença nas equipas campeãs. O mercado de verão do FC Porto foi muito forte, o que fez com que eu baixasse as minhas expectativas pessoais e aumentasse as coletivas. É um pouco difícil, não quer dizer que esteja desmotivado – pelo contrário, estou bastante motivado -, tenho é que puxar a cassete atrás até ao ano em que fomos campeões, quando vim por empréstimo, e jogava dois, cinco ou dez minutos, mas dava sempre o máximo. Tento sempre dar o máximo independentemente dos minutos que jogue. Às vezes não jogo, fico chateado e é natural, mas nunca tento mostrar isso e dou sempre o máximo nos treinos para poder ter minutos.”

O arranque desejado
“Portugal tem dos melhores treinadores do mundo e qualquer equipa que tenha um bom treinador consegue preparar-se bem. Foi um jogo extremamente difícil, não só pelo aspeto tático, mas também pela agressividade física que impuseram. Quero realçar que a expectativa de golos deles é muito baixa. Podíamos ter matado o jogo na segunda parte, tivemos várias ocasiões, e o 1-0 parece-me um resultado curto e que gera incerteza, apesar de no balneário não existir há qualquer incerteza. Arrancámos o campeonato com cinco vitórias consecutivas, era algo que o FC Porto já não conseguia há oito anos, mas agora pés assentes na terra porque agora vamos começar a jogar de três em três dias e toda a gente conta.”

Os reforços saídos do banco
“O mister deu o caso do Rodrigo Mora contra o Sporting e foi um excelente exemplo. Este jogo foi diferente porque o Nehuén lesionou-se e foram substituições seguidas. Isso mudou muito em termos de marcação de bolas paradas, eles começaram a tentar também saltar mais na pressão com o extremo do lado oposto, o que criou mais dificuldades e obrigou a jogar homem a homem. Tornou-se difícil, mas quero realçar a adaptação desta equipa. Quem entra dá sempre o máximo, os jogadores estão sempre muito concentrados e há muita comunicação. Temos muitas nacionalidades dentro de campo, mas entendemo-nos bem e isso é o mais importante. Estou muito satisfeito com a equipa, esta vai ser a última semana para prepararmos o que aí vem e depois vai ser pé a fundo.”