Análise da partida: “O espírito esteve lá na primeira parte. O primeiro golo, todos os momentos com e sem bola estivemos muito bem, talvez devessemos ter estado um pouco melhor com bola, mas estávamos a defrontar uma boa equipa e algo diferente do que o usual. O golo sofrido é uma desatenção numa bola parada que iremos corrigir. Mas acho que foi um resultado positivo.”
Imagem deixada no Dragão: “Acho que o nosso segundo golo é uma boa imagem do que queremos ser. A entrega e o espírito estão lá, óbvio que estamos longe de ser perfeitos, mas o Gabri e o Victor estiveram muito bem nas segundas bolas quando entraram em campo, e depois a qualidade do Pepê, que decidiu fazer a vida mais fácil para o Rodrigo, por isso é uma boa imagem para ter em mente.”
Alterações em bloco: “Jogámos com uma equipa que fez quase totalmente uma marcação homem a homem, seguiram tudo até ao final, que é um cenário diferente ao que estamos habituados e por isso levou algum tempo a adaptar.”
Função de Rodrigo Mora: “Ele é um jogador que deve jogar em mais do que uma posição. Quando o Deniz começou a ter algumas cãibras, disse-lhe que poderia ser uma oportunidade para jogar como falso nove, que usa mais as entradas do Gabri e do Victor. O golo chegou em cenários diferentes, mas o Rodrigo pode ser uma opção diferente. Pode dar outras soluções mais à frente, com o seu toque de bola e velocidade, e o golo pagou a sua prestação.”
Aspirantes a um troféu europeu?: “Primeiro temos de nos qualificar, é uma jornada longa, seis jogos para disputar. No Ajax começámos com três vitórias e um empate e só nos qualificámos no último jogo. A partir do momento em que não se faz 15 ou 16 pontos, é difícil… São resultados importantes que chegam nos últimos minutos do jogo, mas temos de continuar a trabalhar e a fasquia da Liga Europa é muito alta.”
É altura para pensar no Benfica?: “Não, agora é tempo para treinar e depois sim, pensar no próximo adversário.”