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FC Porto atira-se a árbitro: “Despromoção à 2.ª categoria ainda é insuficiente dada a falta de competência”

“Inqualificável exibição”: é desta forma que o FC Porto qualifica a atuação do árbitro Vítor Ferreira, juiz do encontro FC Porto-Torrense disputado este domingo, referente à 7.ª jornada da 2.ª Liga (2-3). Numa nota publicada no seu sítio oficial com o título “Uma arbitragem para a história”, os dragões não se poupam nas críticas ao árbitro.

“O árbitro Vítor Ferreira continua a demonstrar por que razão foi o último classificado do ranking há duas épocas e por que motivos a despromoção à segunda categoria ainda é insuficiente dada a falta de competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional. Este domingo de manhã, no Olival, o juiz da AF Braga assinalou dois penáltis insólitos a favor do Torreense, sonegou outro ao FC Porto B e transformou uma vantagem de 2-0 num desaire por 2-3”, pode ler-se. O FC Porto – que esta noite recebe o Benfica para a Liga Betclic – diz agora “aguardar pela nota que o Conselho de Arbitragem dará ao árbitro “que deu a volta ao resultado na segunda parte”.

Leia na íntegra:

“O árbitro Vítor Ferreira continua a demonstrar por que razão foi o último classificado do ranking há duas épocas e por que motivos a despromoção à segunda categoria ainda é insuficiente dada a falta de competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional. Este domingo de manhã, no Olival, o juiz da AF Braga assinalou dois penáltis insólitos a favor do Torreense, sonegou outro ao FC Porto B e transformou uma vantagem de 2-0 num desaire por 2-3.

Gonçalo Sousa inaugurou o marcador com um remate acrobático aos 12 minutos (1-0) e, em cima do intervalo, sofreu uma entrada muito dura dentro da área visitante. Perante a passividade de Vítor Ferreira, o VAR foi obrigado a intervir para assinalar o respetivo castigo máximo, que Kauê Rodrigues se encarregou de converter (2-0).

O Torreense fez três mexidas ao intervalo, mas o grande trunfo não veio de Torres Vedras – veio de Barcelos. Na sequência de um lance inócuo entre Gabriel Brás e André Simões, o juiz barcelense apontou de imediato para a marca de grande penalidade e Manuel Pozo aproveitou a benesse para reduzir a desvantagem (2-1).

Quatro minutos depois de os visitantes reporem a igualdade (2-2), Vítor Ferreira descobriu uma infração de Diogo Fernandes sobre Seydi e ofereceu mais um penálti ao Torreense, que não desperdiçou a oportunidade de dar a volta ao marcador (2-3).

Já dentro do tempo de compensação, um defesa forasteiro cortou a bola com o braço dentro da área e o árbitro tornou a mandar seguir. Novamente chamado pelo VAR, Vítor Ferreira optou por ignorar as imagens que lhe foram mostradas e recusou assinalar a devida grande penalidade. Resta agora aguardar pela nota que o Conselho de Arbitragem dará a esta inqualificável exibição de Vítor Ferreira”.