Manterão o mesmo modelo de jogo demonstrado no campeonato? “Quando se fala de identidade, na verdade, queremos fazer as mesmas coisas contra todos os adversários. Depois, há jogos na I Liga e na Liga Europa onde, por vezes, correm de maneira um pouco diferente, e temos de mudar, porque não tem apenas a ver com aquilo que queremos fazer, mas também com aquilo que o adversário propõe como plano de jogo. Uma das principais caraterísticas que a equipa tem de ter é a capacidade de adaptar-se aos cenários diferentes. Não tanto adaptar o estilo, mas sim aos momentos do jogo, sabendo ler e perceber onde há superioridade e o que fazer, criando, no final, o panorama geral de como o jogo vai ser jogado. É isto que teremos de fazer, amanhã, num jogo que vai ser decidido por momentos, pela capacidade de controlar as transições. O Nice é uma equipa que vem lutar connosco com tudo aquilo que tem.”
Representação do FC Porto na final do Mundial sub-17: “Vai ser uma grande oportunidade para terem uma grande experiência e de festejarem um título muito importante. É notável para o FC Porto ter lá cinco jogadores, que estão estáveis no onze inicial. Estamos a acompanhar a evolução deles. Dois deles já treinaram connosco. É algo que nos deixa felizes Estamos a acompanhá-los e a apoiá-los.”
Nice expôs-se a muitas oportunidades frente ao Marselha [derrota por 1-5 em casa]: “Aprecio essa analise, que vai além dos golos, mas diz muito da capacidade que o Marselha teve em concretizar as oportunidades e de maximizar todos os momentos. Para mim, o resultado é um pouco injusto, porque o jogo foi diferente. Na primeira parte, foi muito mais equilibrado. O Marselha mereceu vencer. O nosso foco não é comentar o último jogo, mas sim analisar o Nice. É uma equipa que já alcançou grandes resultados esta temporada e que, em qualquer momento, quer na organização, quer na qualidade individual, pode alterar o jogo. Temos de ter muito cuidado e abordar o jogo com muito respeito e vontade de dar aos nossos adeptos uma noite especial.”
