André Villas-Boas, presidente do FC Porto, comentou o regresso de José Mourinho a Portugal, agora como treinador do Benfica, e foi questionado sobre a conversa que Mourinho disse terem tido após aceitar o convite. O presidente esteve na Unidade Local de Saúde de Gaia e Espinho, na Casa da Prelada, para formalizar um protocolo de cooperação para a inclusão através do desporto, que envolve a Santa Casa da Misericórdia do Porto, o FC Porto e o Centro de Reabilitação do Norte.
Em algum momento José Mourinho foi hipótese para treinador do FC Porto?
De todo. Nunca foi uma possibilidade. Entendo que José Mourinho tem uma ligação ao FC Porto que será sempre eterna e que, teoricamente, poderia ter mantido esse lugar, mas é antes de tudo um profissional do futebol que toma decisões sobre o seu percurso. Neste momento é um adversário – o treinador do Benfica – e a história do FC Porto também se fez ao triunfar contra o seu maior rival; por isso, a partir de agora Mourinho terá a recepção habitual a qualquer técnico do nosso principal opositor, isto é, o treinador do Benfica.
Não será como no último jogo no Estádio do Dragão, quando Mourinho assistiu e os adeptos levantaram-se e aplaudiram? No encontro com o Benfica em outubro não haverá os mesmos aplausos.
Seguramente que não.
Como interpretou a mensagem que José Mourinho lhe enviou quando assumiu o comando técnico do Benfica?
Não foi uma chamada, foi apenas uma mensagem a informar-me que iria ser treinador do nosso rival; daí em diante não lhe posso desejar boa sorte, portanto, esse é o seu destino de vida, foi a mensagem e a minha resposta, ‘é o teu destino de vida, um grande abraço’.
