Bruno Duarte, que representou o V. Guimarães entre 2019 e 2022, esteve na conferência de antevisão do jogo entre o Estrela Vermelha e o FC Porto (quinta-feira, 20h00), no Estádio do Dragão. O ponta-de-lança de 29 anos, agora ao serviço da equipa de Belgrado, realçou o bom início de temporada dos portistas, mas recusou-se a apontar um claro “favorito” para a 2.ª jornada da fase regular da Liga Europa.
“Vai ser um jogo completamente diferente do passado. Este é um FC Port muito mais intenso do que nos últimos anos. Vêm de, creio eu, sete vitórias (n.d.r.: são oito vitórias consecutivas, na verdade), vêm de uma sequência muito boa e esperamos um jogo muito difícil, mas vamos dar o nosso melhor”, realçou Bruno Duarte, salientando que, “se puder marcar, melhor ainda”.
Houve alguma partilha de informações por parte de quem conhece a Liga Portuguesa antes do encontro? “Sim, o Handël já jogou na última temporada contra o FC Porto e passou-nos algumas coisas sobre eles. Sobre a intensidade do FC Porto, são uma equipa muito rápida e forte em campo, sabemos que joga em bloco alto, para nos pressionar. Mas podemos adaptar-nos a isso e surpreendê-los.”
Acha que o FC Porto parte como favorito ou prevê um jogo equilibrado? “Acho que as duas equipas têm um histórico lindo no futebol europeu, são equipas colossais na Europa e a grandeza, essa, está lá. São sempre equipas que lutam pelo campeonato do seu país e, quando se trata de um jogo europeu, acaba por ser sempre um jogo em aberto. Não acredito que haja favoritos.”
Vai defrontar Diogo Costa, um dos melhores guarda-redes da atualidade. “Vai ser um duelo muito interessante, porque é um guarda-redes com muita qualidade. Mas também temos um guarda-redes extraordinário como o Matheus. Já marquei duas vezes ao FC Porto, uma delas ao Diogo, portanto posso falar no que poderei fazer pela minha equipa. Se tiver a oportunidade e estiver bem preparado, posso tentar e é assim que iremos todos para jogo. É preciso ultrapassar os melhores para seres o melhor, entrando foca para ajudar a equipa.”
Sente-se confortável na função em que o treinador o tem utilizado? “Sim, sinto-me confortável, já joguei lá na última temporada e o que tem de ser feito em campo, faço-o. Quer seja para me revelar disponível, ou para estar feliz. Sinto-me bem em ser versátil, para mim isso é o mais importante.”