“Entendemos que este campo número um tinha que ter um nome, tivemos acontecimentos trágicos no futebol em Portugal e, por conseguinte, decidimos em reunião de direção dar-lhe o nome de Diogo Jota”, referiu o presidente da associação, José Manuel Neves, acrescentando que André Silva, irmão de Jota, também “será homenageado, de forma diferente”.
O presidente informou que será feito um mural numa parede junto ao campo, dedicado ao futebolista, sublinhando ser importante que “as crianças de amanhã que visitem aquele centro se inspirem em Diogo Jota, que começou cedo a pisar os campos da associação, de uma forma simples, e que pisou os grandes campos mundiais com tranquilidade”.
A Academia, cuja conclusão José Manuel Neves prevê dentro de dois anos e meio, contará com quatro campos – dois sintéticos e dois relvados, um com dimensões FIFA e outro específico para treino de guarda‑redes – e um edifício de apoio com balneários, uma clínica e um espaço para acolher outros eventos.
Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram a 3 de julho passado num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
O avançado luso, que representou o Liverpool durante cinco épocas, totalizou 49 internacionalizações ‘AA’ e 14 golos, tendo conquistado duas Ligas das Nações.
Após a formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, alinhou por uma época no FC Porto – por empréstimo do Atlético de Madrid – e cumpriu três temporadas no Wolverhampton antes de rumar aos ‘reds’.