FC Porto

Cristian Rodríguez e o regresso ao Porto: “Disseram que era grátis e levei a namorada”

:

“Na verdade foi algo que aconteceu rapidamente. O FC Porto ligou-me na quarta-feira para me convidar a viajar para o Porto e na sexta-feira já estava a viajar para o jogo FC Porto-Atlético de Madrid. Foi porque joguei nas duas equipas, assim como jogaram o Falcao, o Diego e vários outros.
Fui passear, como dizes, e foi muito bom, na verdade. O presidente foi meu treinador, foi campeão da UEFA. E bom, reencontrar o Falcao, reencontrar o Lucho González, que tinha acabado de assinar um contrato para trabalhar lá no clube, como assistente… foi muito bom reencontrar os amigos, reencontrar a cidade do Porto, que, na verdade, mudou muito. O Porto é lindo. Tinha um almoço no fim de semana e não queria faltar. Mas bem, depois disseram-me que era tudo de graça e que eu podia convidar alguém. Convidei a minha namorada e fomos passear ao Porto”, afirmou.

Numa entrevista anterior ao mesmo canal, falou sobre a polémica transferência do Benfica para o FC Porto, dizendo: “Bem, eu venho do PSG [para o Benfica], emprestado. Eu, como jogador do Paco Casal, vou ser emprestado ao Benfica, com um contrato de um ano. Eu era uma figura, jogava com Ángel Di María, que voava, o ‘Mono’ [Maxi Pereira] também estava lá, estava o Rui Costa. Naquela altura era uma figura e, bem, quando fui renovar, queriam pagar-me menos, não chegaram a um acordo e o Paco disse-me que o FC Porto me queria e eles não. Como não acreditaram, tivemos de ir assinar o contrato a Milão, porque, bem… foi uma loucura tudo o que se viveu. Lembro-me que a equipa foi a Lisboa e incendiaram um autocarro por minha culpa, digamos, porque havia aquela coisa do FC Porto-Benfica, que eu tinha ido para o FC Porto. Fizeram uma canção e as pessoas começaram a cantar essa canção, uma canção minha, e vieram os adeptos do Benfica, obviamente tiraram as pessoas e incendiaram o autocarro. Aquele primeiro clássico foi muito tenso, porque eles estavam à minha espera como cebola podre, 75 mil pessoas a vaiar-me. O Lucho González sempre me recorda que não podíamos falar, quando eu pegava na bola, não podíamos falar, não podíamos falar porque eram 75 000 pessoas a insultar-me. Ensurdecedor. Mas isso dáva-me gás, era incrível. Imagina toda a segurança que eu tinha. Eu não podia ir à capital. Acho que fui uma vez só à capital, em dois anos, fui visitar o ‘Mono’ uma vez só porque não podia ir, estava proibido de ir à capital, por ameaças, não é? É como um Argentina-Uruguai ou algo assim.”