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“Era preciso que Conceição quisesse sair e não me acredito”

“Tivemos uma tática excelente, que o nosso míster engendrou para este jogo, soube fazer as substituições certas. Foi uma vitória de todos, mas sobretudo do Sérgio Conceição, que preparou ao pormenor”, começou por dizer.

“O Sérgio é um dos obreiros, não se pode dizer que é este obreiro, o treinador de qualquer campeão é um dos obreiros, os jogadores, os adeptos, todos em conjunto, com comunhão de ideias e a mesma vontade, levam a equipa ao título. O Sérgio, muitíssimo, é ele que inspira estes jogadores a transcenderem-se todos. O ambiente está fantástico, está uma alegria enorme, sentiram reconhecido o seu trabalho durante todo o ano, sabem que foram justos vencedores. Se não fosse hoje, seria certamente com o Estoril, mas assim é mais uma semana desinibida, não de festejos, porque ainda temos”, continuou o Presidente portista.

“Mal de mim se ao fim de 40 anos ainda ligava às polémicas criadas pelos homens da Imprensa dos clubes ou os “paineleiros” das televisões, têm as cartilhas, mas não me preocupa absolutamente nada, não me afeta. Traçámos um rumo, traçámos uma meta para atingir e todos juntos passámos por cima disso e só assim é que é possível vencer”, disse, antes de falar do futuro de Sérgio Conceição.

“É verdade que tem uma cláusula de rescisão, mas era preciso que ele quisesse sair e não me acredito que ele queira sair. Ainda tem muito a vencer no FC Porto, é muito novo, tem tempo para seguir a carreira noutros clubes mais poderosos e mais ricos. Mas está tão imbuído neste projeto que não acredito que mesmo assediado tenha vontade de sair. Qualquer treinador que tenha cláusula pode usá-la. Mas não acredito nem estou preocupado, porque o Sérgio Conceição está de tal forma imbuído no espírito do Dragão, que sinceramente não acredito. Está focado na Taça e quando acabar tenho a certeza que o foco dele vai ser a Supertaça, para ganhar outro troféu”, finalizou.