A vitória fez-se pela persistência? “Seguramente, sabíamos o quão difícil que era vir aqui onde ganharam todos os jogos, num campo pequeno com pouca relva. Decidiram recuar para o seu campo, é normal que há menos oportunidades, tínhamos de esperar o nosso momento e maximizar as oportunidades. É um resultado importante.”
O que correu mal na primeira parte e o que foi determinante na segunda? “É muito claro para mim. Estamos a entrar numa fase em que é diferente, começam a temer o FC Porto, decidem defender cada vez mais atrás. É diferente dos jogos de agosto em que todos eram mais corajosos para nos pressionar alto. Entramos numa fase em que os jogos exigem qualidade, paciência, qualidade e eficácia. Os jogos ficam mais apertados, temos de ter mais paciência. Temos de melhorar. Estamos num processo, e se acreditamos que a reconstrução está feita em 16 semanas, estamos longe da realidade. Temos de trabalhar e forçar, e os resultados são importantes.”
A equipa atravessa uma fase mais fraca ou os adversários estão a provocar maior resistência? “Não é isso, quando temos a bola, recuam, recuam, recuam. Há menos espaço, menos possibilidades de entrar na área com as combinações que fazíamos. Temos de manter a calma, encontrar o momentum, encontrar soluções. Sofrer um golo e podemos perder. É a realidade. Estamos numa nova fase, contentes por verem assim o FC Porto, por um lado, mas pelo outro temos de trabalhar… Agora analisar o Braga, equipa a fazer trabalho incrível na Europa e estão fortes também na I Liga. No próximo fim de semana teremos um grande jogo em casa.”
Considera que este foi o encontro mais exigente? “Foi um jogo difícil. Mas já sabíamos antes de vir aqui.”
