“A primeira parte foi complicada, não estávamos a encontrar os espaços, mas o míster deu-nos na cabeça ao intervalo, e voltámos ao campo como devíamos.” Disse Samu no final da deslocação a Tondela, no domingo, revelando que o treinador interveio no intervalo, quando o marcador ainda estava 0-0. Pouco depois, aos 49 minutos, primeiro na sequência de um canto e depois através de uma recuperação de bola em zona adiantada, o FC Porto já vencia por 2-0…
A intervenção do italiano de 36 anos centrou-se sobretudo no aspeto emocional, procurando elevar o rendimento dos jogadores – nomeadamente a intensidade e a rapidez de execução. Do ponto de vista do plano estratégico delineado para o jogo, o treinador considerou que tudo se mantinha válido, incluindo as opções tácticas. Tanto assim foi que Francesco Farioli iniciou a segunda parte com o mesmo onze, a mesma organização em campo e princípios de jogo idênticos.
A ênfase total no plano de jogo é algo em que o italiano insiste habitualmente nas suas orientações ao grupo, sempre que entende que a equipa não deve recorrer a outras nuances dessa planificação.
Relativamente ao lado emocional, Francesco Farioli valoriza o equilíbrio nas suas equipas e entendeu que, depois de uma primeira parte em que o desempenho ficou condicionado por essa questão, sobretudo no plano ofensivo, fazia falta uma alteração nesse domínio através de um aumento generalizado da intensidade.
