Francisco Farioli, recém-nomeado treinador do FC Porto, afirmou ao jornal italiano “Corriere della Sera” que ainda guarda na memória o título perdido com o Ajax. “Como perdemos o campeoanato? Grande parte da resposta é indescrítivel, no sentido em que, se eu lhe disser que tivemos oito bolas nos postes em dois jogos, golos sofridos na compensação e outras circunstâncias inacreditáveis, responde-me que a este nível não se pode atribuir nada ao azar, e tem razão”, começou por dizer.
Referiu igualmente que percebeu algum desgaste e a arrogância própria de um clube dominante como o Ajax. “Depois, acrescento algum cansaço e a arrogância típica de um clube dominante como o Ajax. Não sou supersticioso, mas naquela altura devia ter andado com cornos, trevos de quatro folhas e joaninhas [associados à atração da sorte e afastamento do azar], tal era a quantidade de gente a falar abertamente de festas, prémios e desfiles. Eu era o único a repetir o lema de que nada está acabado até acabar, portanto, o que quer que diga? Se calhar atraí o azar”, concluiu sobre o tema.