ÚLTIMA HORA
Benfica considerou comprar o Almería e o Charlton mas ficou-se só pelo Sporting Lisbon.
Benfica considerou comprar o Almería e o Charlton mas ficou-se só pelo Sporting Lisbon.
É por causa de gajos como tu que estávamos sempre em minoria.Comecei a assistir aos clássicos, sozinho, em Lisboa por volta dos 15/16 anos (final dos anos 90) e sem conhecimento dos meus pais.
O périplo começava em ir a Lisboa na semana do jogo, que incluía viagem de comboio, barco e metro - morava na margem sul - para me dirigir às bilheteiras do estádio da luz e alvalade e comprar bilhete para o sector visitante.
Sempre com o coração a mil visto que estava a comprar o bilhete para o lado do rival.
Mas no dia do jogo a adrenalina subia ao máximo. Mais uma viagem (cerca de hora e meia) até à capital do império, com camisola e cachecol dentro de uma pequena bolsa e ansioso para me juntar aos meus. Mal chegava à entrada do sector visitante, vestia a camisola, colocava o cachecol e sentia-me pronto para a guerra. Era um por todos e todos por um.
O regresso a casa, sempre a horas tardias e sozinho, era sempre complicado. Após o apito final, arrumava os adereços na bolsa, esperava pela ordem de saída da bancada e esperava que nenhum grupo de cobardes me seguisse. No entanto, a felicidade de ganhar na casa do inimigo era tão grande que engolia qualquer sentimento de medo.
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Não percebi.É por causa de gajos como tu que estávamos sempre em minoria.
De não te juntares ao pessoal que corajosamente saía do estádio identificado com essas coisas estranhas e violentas que são os adereços desportivos.Não percebi.
De não manter a camisola vestida enquanto percorria Lisboa, sozinho, a pé e de metro, atravessava o Tejo de cacilheiro e apanhava o comboio no Barreiro, parando na Baixa-da-Banheira e Moita?
Os heróis estão no cemitério.
Com 15 anos, sem telemóvel, a 50 km de casa, e em sentido contrário que a maioria dos adeptos ia (para autocarros e carros particulares para voltarem a casa), ia armar-me em herói.De não te juntares ao pessoal que corajosamente saía do estádio identificado com essas coisas estranhas e violentas que são os adereços desportivos.
E esse pessoal ia-te levar depois à porta de casa?De não te juntares ao pessoal que corajosamente saía do estádio identificado com essas coisas estranhas e violentas que são os adereços desportivos.
Não surpreende nada. Eu sou de Famalicão e para ir a Guimarães ver a bola (20kms), vou ao Porto (30kms) para apanhar o bus com a claque. Senão já sei que corro o risco de levar no lombo ou de me partirem o carro xDPor acaso ir ver o campeão á capital é coisa que ainda não fiz, mas tenciono fazer.
Até hoje, por incrível que pareça, o maior cagaço que tive foi em Guimarães.
Posso dizer que temi (e muito) pela minha integridade física.
Sabes que estou a brincar. Ou melhor, meio a brincar, meio a sério.Com 15 anos, sem telemóvel, a 50 km de casa, e em sentido contrário que a maioria dos adeptos ia (para autocarros e carros particulares para voltarem a casa), ia armar-me em herói.
Nos anos 2000, com mais sangue na guelra, já ia ter às concentrações de adeptos do FCPorto (para as idas à Luz costumava ser em Alvalade) com adereços colocados e mesmo assim no regresso não deixava de haver bando de nenucos a fazer esperas e emboscadas a grupos menores dos nossos adeptos.
Se era benfiquist provavelmente atirou-se para o chão a ver se o árbitro marcava penalti.Na notícia dos taxistas que cercaram o Madureira... dizem que se chegou a ver um indivíduo no chão...
Mas quê? Levou com um PAU??
"30 mil vieram apoiar a equipa de azul e branco - vieram do Norte à capital".
Timofte.Já não me lembrava do golo do Timofte, que por acaso era o meu jogador preferido na altura. De pé direito ainda por cima!
Enviado do meu M2007J20CG através do Tapatalk
Alguém que diga a esses palhaços que o campeonato do Penta Xau foi de vela com um golo aos 90 minutos numa vitória do FC Porto por 0-1 na lixeira na 30 jornada e não a 1 jogo do fim
Porra ...que craqueTimofte.
Um dos meus jogadores preferidos de sempre.