Não me parece que haja algum preconceito do SC relativamente à formação.
O problema é que o jogador-tipo que sai da formação não se encaixa na forma do SC ver o futebol.
O Marega joga sempre porque o SC dá mais relevância ao que as suas características acrescentam à equipa quer esteja inspirado ou não (raramente está) do que ao que faz com a bola no pé.
A discórdia em relação ao SC devia basear-se na forma como vê o futebol e não numa hipotética descriminação a quem vem da formação.
O aval que o SC deu à vinda do António Natal, ex-preparador físico do Jaime Pacheco, para Coordenador da nossa formação julgo que se prende com o seu desejo que da formação/equipa B saiam jogadores preparados para encaixar no seu ideal futebolístico na equipa A.
É um caminho que não me agrada nem convence e daí a minha discordância com o treinador e as suas idiossincrasias, mas não acho que haja um preconceito com quem sai da formação.
Há sim um preconceito com quem foge ao seu modelo de jogador. Um preconceito que já custou a afirmação no clube a alguns jogadores talentosos e que continuará a custar.
Dito isto, também não alinho nas teorias de favorecimento claro aos seus filhos. Se houve, não foram injustificados porque são bons jogadores.
São sim, até pelos genes e proximidade ao pai, jogadores que preenchem requisitos que o SC aprecia. E por isso não me admirava que o Rodrigo também acabasse na equipa A mais tarde ou mais cedo. Não porque o ache fantástico, mas porque tal como outros jogadores da equipa A que de fantásticos não têm nada, é um jogador com perfil à SC.
Como disse, não é um caminho que me convença nem agrade. São preferências legítimas mas sujeitas a crítica. Não passam de uma preferência que não faz do Marega nem pior nem melhor do que é, e que não faz do Fábio Vieira nem melhor nem pior do que é.
Escolhas.
