O empate empurrou o fundo do buraco mais uma jornada, mais um jogo de Champions, até ao próximo problema. Podemos falar da barbaridade feita ao nosso adepto e à filha, da estupidez do jornalista da flash interview, das lagartixas, da seleção, mas sabemos o que se passa.
Os problemas estão presentes, e acho que são impossíveis de ultrapassar. Não temos equipa para o título, não temos equipa para jogar o grupo da Champions. Não temos classe nem talento diferenciado no plantel. Zaidu, Bruno Costa, Eustáquio, Franco, Wendell, Galeno e outros não têm nível para titulares do FC Porto, falta uma opção consistente no miolo.
Como disse há tempos o treinador, é preciso repensar objetivos. Dar o máximo pelo segundo lugar, lançar jogadores, fazê-los crescer, dispensar quem não serve. É preciso preparar 23-24 desde muito cedo; começar a identificar jovens talentosos, agir, procurar colocar opções que não servem. Há muito por fazer.