A nossa política desportiva, que é inexistente e vai continuar a ser com esta direção no comando, tem de ser em antecipar este tipo de negócios.
Temos de ser nós a ir buscá-los por 500 mil, por 1 milhão, por 2 ou 3. Temos de os colocar na equipa B e a desenvolver-se com infraestruturas ao nível que nunca tiveram e com treinadores de qualidade. Ser criteriosos na escolha mas corajosos e acreditar se houver o potencial. Porque se houver erros de casting (que irão haver com certeza), são 500 mil, 1 milhão ou 2 ou 3 que se perdem. Não são 20M como Carmo nem são 12M caso o Otávio fosse ou venha a ser um flop.
E isso eu só me acredito ser possível com outra direção e neste caso, com a direção do André Villas Boas. Acredito que o grande enfoque para além de criar valores na formação, vai ser fazer grandes negócios através de um scouting muito competente que identifica talento numa fase precoce para depois o desenvolver e lançar na equipa principal. E que utiliza a equipa B para ter 22 jogadores com potencial para no futuro lançar na equipa principal uma boa parte deles.