Era óbvio que o filho teria de sair. Iria ficar aqui forçado só porque tinha contrato?1º parágrafo: mais ou menos de acordo. Houve ingenuidade em achar que o Sérgio não faria espectáculo, mas não posso criticar o AVB quando o errado aqui foi o Sérgio.
Já o 2º parágrafo... Mas o Chico tinha de escolher alguma coisa? Ficar no Porto era ficar contra o pai?
Atenção, eu posso achar legítimo que o Chico tenha pedido para sair (a partir do momento que aquela família não parece primar pela inteligência emocional e são tão unidos que nem são capazes de chamar o outro à razão; é só impulsividade e tomar dores). Já não posso achar legítimo que se force uma saída da forma que ele fez. Assinou contrato com o FC Porto, não foi com o FC Não Pode Haver Traidores Do Meu Pai. Ficar no Porto não era ficar contra o pai. Lamento que provavelmente a família e o pai não tenham tido a maturidade para lhe comunicar isso.
Uma relacao de pais/filhos sao sempre mais importantes de qualquer contrato.
E neste caso, o tema foi delicado porque o ex treinador era pai, e o ex jogador era o seu filho. E sim, trata-se de um comportamento emocional, porque existe uma ligação paterna que só será retirada quando ambos falecerem.
Todos nós, de fora, opinamos com imensa facilidade, mas coloquemo-nos no lugar do Francisco (jogador/filho).