Francisco J. Marques, o verdadeiro mestre do caos em formato humano, parece que estás a inovar na arte de disparar para todos os lados, incluindo os teus próprios pés. Primeiro, era só bater nos adversários. Depois, passou a ser nos árbitros, nos jornalistas, nos regulamentos e até no planeta Terra, se fosse preciso. Agora, decides virar o canhão para dentro de casa. É fascinante assistir a essa dança desajeitada entre a indignação seletiva e a desorientação crónica.
Já está a venda o pirilampo mágico?
És como aquele cego no meio de um tiroteio, mas sem o cão-guia, o mapa ou sequer uma lanterna. Aliás, talvez até tivesses um cão-guia, mas, pelo ritmo das tuas ações, já deves tê-lo acusado de conspiração contra ti. Bipolaridade? Talvez, mas acho que é mais uma performance de quem não sabe se quer ser mártir, justiceiro ou apenas mais um personagem trágico do folclore desportivo.
A tua narrativa é um labirinto sem saída, onde cada novo ataque parece contradizer o anterior. Há uns meses, eras o herói da moralidade; agora, estás a transformar-te no anti-herói que ninguém pediu. Estás mais perdido que um GPS sem bateria. Ou será que já decidiste que até o GPS faz parte da cabala?
Ah, Francisco... já pensaste em escrever um livro? Algo como 'Como perder credibilidade em 10 passos simples'. Seria um best-seller, sem dúvida, mas talvez já estejas demasiado ocupado a ensaiar a próxima tirada épica contra quem quer que respire no teu raio de visão. Só um conselho: cuida para não deixares que a tua ânsia de bater em tudo te leve a destruir o pouco que ainda te resta. Ou será que é exatamente isso o que procuras?
