Como tinha dito não ví o jogo nem soube das incidências dele exceto que estava a ganhar - cada um tem as suas prioridades e não é por isso que deixo de ser portista.
Mas parece que não "perdi grande coisa".
Li a crónica de Manuel Vila Pouca no facebook para ter noção da partida, que transcrevo aqui, e parece que não se evolui mesmo o que é preocupante mas não me surpreende infelizmente.
Aqui vai ela;
"F.C.Porto 3 - C.D.Nacional 0. Só depois do 2º golo e da expulsão, o Dragão deu um arzinho da sua graça
Com o 3º lugar praticamente garantido e no derradeiro jogo da época no Dragão, importante conseguir uma vitória. Não porque fosse acrescentar alguma coisa, mas porque é sempre melhor terminar bem, porque a última imagem é que fica e é preferível deixar nos adeptos uma imagem positiva. Não deixou, pelo contrário deixou motivos para preocupação para um mundial de clubes muito exigente e onde é fundamental preservar a imagem do FCP.
Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Marcano e Francisco Moura, João Mário, Alan Varela, Fábio Vieira e Pepê, Mora e Samu, o FCP não podia ter começado melhor, logo no 1° minuto Francisco Moura marcou. Esperava-se que o conjunto de Martín Anselmi embalasse para uma grande exibição, mas não foi assim. Do nada, penálti contra os Dragões. Árbitro não assinalou, mas o VAR alertou, José Bessa mudou a decisão. Diogo Costa com excelente defesa evitou o empate. E logo de seguida voltou a evitar o golo, num canto e com a defesa do FCP a nanar. Apesar de estar com mais bola, a qualidade de jogo deixava muito a desejar, o Nacional estava melhor, valeu ao FCP o seu guarda-redes que aos 37 minutos voltou a brilhar e com uma extraordinária defesa voltou a evitar o empate. Como é possível?
O intervalo chegou com portistas em vantagem muito por culpa de Diogo Costa. Nem o golo no 1º minuto inspirou os azuis e brancos e o resultado era injusto para a equipa madeirense.
Na 2ª parte a qualidade ainda baixou mais. O Nacional subiu, começou a pressionar alto, era a equipa insular que parecia a equipa grande, o FCP era uma equipa à deriva, uma desorganização total, uma incapacidade notória para se impor.
Aos 59 minutos saiu Pepê e entrou Tomás Pérez e houve melhorias. Mas só aos 64 minutos o FCP esteve muito perto do golo. Fábio Vieira não teve sorte, rematou ao poste num lance bem construído.
Quase de seguida Samu isolado foi derrubado, penálti claro e expulsão do jogador do Nacional - não sei a razão para tantas hesitações tal a clareza do lance. Continua a ser tão fácil marcar contra os Dragões e tão difícil a favor. Samu fez o 2-0 e a jogar com mais um vida facilitada para os portistas. O 3° esteve próximo.
Mais duas substituições, minuto 74 saíram João Mário e Fábio Vieira, entraram Gonçalo Borges e William Pérez.
Mesmo com uma vantagem confortável e mais um jogador, a transição defensiva do FCP deixava muito a desejar.
Aos 83 minutos Rodrigo Mora recebeu um passe, isolou-se ainda no meio-campo e mostrou como se faz na cara do guarda-redes, fez o 3°.
De seguida saíram Alan Varela e Rodrigo Mora, entraram André Franco e Namaso, Samu demorou e perdeu o 4°.
Nada mais relevante se passou, o jogo terminou com a vitória dos Dragões por 3-0.
Resumindo, a 1ª parte e até ao 2° golo, a exibição do FCP deixou muito, mas muito, a desejar. Depois do 2-0 e com o Nacional reduzido a 10 jogadores, melhorou - só podia -, mas nunca atingiu o brilhantismo e houve aspectos na organização defensiva que não podem acontecer. Idem para a incapacidade de sair da pressão na fase que os da Choupana tinham onze. "