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Nunca li a dissertação da criatura. Mas se precisa de aulas de português e de inglês, imagino só a qualidade da revisão do estado da arte do tema que abordou...
 

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Sócio fala em "comportamento vergonhoso" da anterior direção do FC Porto

A segunda parte da 12.ª sessão do julgamento relativo à Operação Pretoriano começou com o depoimento de Miguel Oliveira, advogado de 48 anos, que esteve presente na AG Extraordinária de 13 de novembro de 2023 na qualidade de sócio do FC Porto. "Vi chegar André Villas-Boas e esteve na fila seis lugares à minha frente, mas acho que não fez a credenciação. Vi-o a abandonar a fila posteriormente. Fui directamente, pelo interior do estádio, para o Dragão Arena", começou por contar. "Mal entrei no pavilhão cruzei-me com Fernando Madureira. Fui para a bancada sul quando cheguei. Quando entram os membros da direção começaram os cânticos e as palmas, mas houve várias pessoas ao meu lado que não bateram palmas e começou logo aí uma série de insultos dirigidas ao meu grupo e às pessoas ao meu lado. 'Não estão a bater palmas seus filhos da p***, vocês são Villas-Boas, estão f***dos'. Na altura não sabia quem era, mas depois vim a saber que era Vítor Catão", prosseguiu. "Começaram a chover garrafas, vi um conhecido meu ser atingido. Presenciei o final de uma agressão a uma família. Um senhor de idade no chão a tentar levantar-se e foi aí que me senti encurralado. Tive bastante medo no pico dos acontecimentos", contou ainda Miguel Oliveira, mostrando-se ainda bastante marcado pelo terror: "Fui embora antes da AG ser encerrada. Quando estava a sair havia pessoas no topo da bancada a controlar os movimentos. Vi Bernardino Barros, não estava a tentar agredir ninguém, mas a proferir palavras contra quem estava a abandonar a AG. SPDE? Desde logo se percebeu que eram poucos para tanta gente. Foi tudo mal pensado e mal organizado. Depois estiveram sempre passivos. Eram poucos, mas estiveram mal. Mas comportamento absolutamente vergonhoso foi a passividade da direção. Imagem que vou reter para o resto da vida é a de eles a assistirem a um espectáculo dantesco de perna cruzada no centro do pavilhão. Entristeceu-me, marcou-me."
Retiro deste testemunho, primeiro, vênia a quem deu a cara. É sempre difícil, mas a mudança temos muito de agradecer a estas testemunhas.
Depois, falar dessa sumidade do BB. Outro personagem sinistra do antigo regime que felizmente deu à sola. Que vá pela sombra e não volte.
 

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Francisco J. Marques: «Todos sabíamos que aquela Assembleia Geral iria ter uma afluência anormal»

Francisco J. Marques confirmou a presença na polémica Assembleia Geral do dia 13 de novembro de 2023 "na qualidade de sócio" e diz ter-se credenciado "numa mesa de acreditação que havia no parque de estacionamento, local de credenciação que era só usada pelos funcionários".

"Não tenho noção nenhuma de me ter sido entregue alguma pulseira, mas não posso jurar. Quando cheguei à mesa de credenciação estavam duas hospedeirras e fui para o auditório. Entrei e saí, porque estava cheio, um ar completamente irrespirável e estava imensa gente cá fora. Era evidente que a Assembleia Geral não iria decorrer ali. Isso era óbvio para mim, porque estava uma fila enorme de sócios à espera para se acreditarem", disse o antigo diretor de comunicação dos dragões.

"Todos nós sabíamos que aquela Assembleia Geral iria ter uma afluência anormal em relação ao que era costume. Não falho uma Assembleia Geral desde 2012 e todas decorreram nesse auditório, que nunca estava cheio... As Assembleias nunca têm comunicação social lá dentro, a minha única intervenção cingia-se a ver os anúncios que se publicavam depois das Assembleias. Na na semana anterior, em conversa com o diretor de marketing, soube que estavam previstas duas alternativas para a Assembleia Geral e soube que estava a Tribuna VIP como solução de recurso se o número de pessoas se justificasse e se o número fosse maior enntão mudaria para o Dragão Arena. Nunca houve pulseiras, só nessa é que houve e não faço ideia de quem tomou essa decisão. Imagino que tenha sido só para controlar por causa da mudança do local", acrescentou Francisco J. Marques.
 

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Francisco J. Marques: «Era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções»

Francisco J. Marques foi questionado relativamente ao que estava em causa na Assembleia Geral, ou seja, a alteração dos estatutos: "Criou-se a ideia de que aqueles estatutos serviam para beneficiar a direção e então muitos acharam que votando contra seria um voto contra a direção... Criou-se essa ideia, não sei porquê, porque não faz muito sentido. Nas redes sociais, como depois veio a acontecer, e nas próprias urnas era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções". Percebeu a movimentação de adeptos a favor de André Villas-Boas? "Isso via-se e notava-se pela manifestação das pessoas", acrescentou

"Quando cheguei ao pavilhão estava praticamente vazio, fui com o Tiago Gouveia [diretor de marketing do FC Porto] e o Carlos Carvalho [diretor de segurança do FC Porto], cheguei lá e sentei-me na bancada como um sócio comum. Sentei-me na bancada central, de frente para a mesa da Assembleia Geral."

Lembra-se do que disse Pinto da Costa? "De uma forma sintética disse que em relação aos estatutos que iam ser votados, ele era contra uns e a favor de outros. Houve muitos assobios, o que não é comum nas Assembleias Gerais do FC Porto, houve também palmas, mas muitos mais assobios, a confusão lamentável gerou-se a partir daí.

"Houve várias manifestações entre pessoas que eram a favor da direção e outras contra. O que se ouvia mais era aquela coisa do 'não aplaudes' e misturado com muitos insultos... 'És um filho da p... e um cabrão', mas isso era de parte a parte. Quando estávamos no Dragão Arena não me lembro de ter havido cânticos"

Consegue distinguir cânticos dos Super Dragões ou meros associados e esses cânticos eram ofensivos? "Os que me lembro no auditório eram os normais que acontecem nos jogos"
 
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Francisco J. Marques: «Era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções»

Francisco J. Marques foi questionado relativamente ao que estava em causa na Assembleia Geral, ou seja, a alteração dos estatutos: "Criou-se a ideia de que aqueles estatutos serviam para beneficiar a direção e então muitos acharam que votando contra seria um voto contra a direção... Criou-se essa ideia, não sei porquê, porque não faz muito sentido. Nas redes sociais, como depois veio a acontecer, e nas próprias urnas era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções". Percebeu a movimentação de adeptos a favor de André Villas-Boas? "Isso via-se e notava-se pela manifestação das pessoas", acrescentou

"Quando cheguei ao pavilhão estava praticamente vazio, fui com o Tiago Gouveia [diretor de marketing do FC Porto] e o Carlos Carvalho [diretor de segurança do FC Porto], cheguei lá e sentei-me na bancada como um sócio comum. Sentei-me na bancada central, de frente para a mesa da Assembleia Geral."

Lembra-se do que disse Pinto da Costa? "De uma forma sintética disse que em relação aos estatutos que iam ser votados, ele era contra uns e a favor de outros. Houve muitos assobios, o que não é comum nas Assembleias Gerais do FC Porto, houve também palmas, mas muitos mais assobios, a confusão lamentável gerou-se a partir daí.

"Houve várias manifestações entre pessoas que eram a favor da direção e outras contra. O que se ouvia mais era aquela coisa do 'não aplaudes' e misturado com muitos insultos... 'És um filho da p... e um cabrão', mas isso era de parte a parte. Quando estávamos no Dragão Arena não me lembro de ter havido cânticos"

Consegue distinguir cânticos dos Super Dragões ou meros associados e esses cânticos eram ofensivos? "Os que me lembro no auditório eram os normais que acontecem nos jogos"
Era de parte a parte era.

Esse palhaço deve achar que são todos estupidos, e que o sócio comum se ia mesmo insurgir contra a máfia de grunhos.
 

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Francisco J. Marques: «A única coisa que estranhei foi por que é que a policia não entrou»

O antigo diretor de comunicação do FC Porto foi questionado se sentiu algum clima de intimidação na Assembleia Geral. "Não, não senti isso... Depois, quando se gera a grande confusão, a dada altura, especialmente, na bancada norte à direita, onde eu estava, as pessoas começam a desviar-se a fica ali um clareira... Não consigo identificar bem o que aconteceu, senti que muitas pessoas estavam indignadas... a única pessoa que identifiquei foi o Fernando Madureira. Depois viu-o a berrar e a gesticular, mas não sabendo o que estava a dizer. A ideia com que fiquei era de que ele estava a tentar controlar, era impossível ouvir o que ele disse, só o via gesticular...", referiu Francisco J. Marques, acrescentando que não esteve com o arguido Fernando Saul nessa AG

"As coisas serenaram, mas depois, passada cerca de meia hora, houve a confusão com o Henrique Ramos. "Que eu me lembre, pouca gente quis falar. O doutor Miguel Brás da Cunha falou e nem se percebia o que ele estava a dizer, fazia parte da comissão da revisão dos estatutos. O barulho era das pessoas a conversarem sobre o que tinha acontecido antes."

"O Henrique Ramos falou e depois de ele falar há ali dois sócios que se envolvem com ele. O único contacto físico que vi na AG foi nessa altura com o Henrique Ramos, aliás toda a gente viu. E para surpresa minha, vi o Tiago Aguiar ali e fiquei perplexo, porque a ideia que tinha dele era de uma pessoa super calma... aquilo não batia certo", prosseguiu o antigo responsável portista. "O Saul nunca esteve metido na confusão. "Não houve uma única votação na AG. Terminou, fiquei lá na conversa e fui-me embora", acrescentou.

Relativamemente à segurança, Francisco J. Marques referiu que estranhou a ausência da polícia depois de começarem os incidentes: "Não me lembro se falei com o Tiago Gouveia, mas ele também não tinha qualquer responsabilidade na segurança. A única coisa que estranhei foi por que é que a policia não entrou."

Disse que na transição entre o auditório e o Dragão Arena, Tiago Gouveia e Carlos Carvalho comentaram algo consigo? "Lembro-me que essas pessoas criticaram o presidente da AG pela forma como aquilo tinha sido organizado, porque eles são as pessoas do FC Porto que tratam da operação, mas numa AG quem tem a palavra final é sempre o presidente da AG. "Se alguém tivesse que chamar a polícia seria o Carlos Carvalho, que era o diretor de segurança, a tomar essa decisão"

Em que dia Tiago Gouveia falou consigo sobre a AG? "Não consigo precisar, foi antes e pode ter sido entre quinta ou sexta"...
 

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Francisco J. Marques: «Era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções»

Francisco J. Marques foi questionado relativamente ao que estava em causa na Assembleia Geral, ou seja, a alteração dos estatutos: "Criou-se a ideia de que aqueles estatutos serviam para beneficiar a direção e então muitos acharam que votando contra seria um voto contra a direção... Criou-se essa ideia, não sei porquê, porque não faz muito sentido. Nas redes sociais, como depois veio a acontecer, e nas próprias urnas era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções". Percebeu a movimentação de adeptos a favor de André Villas-Boas? "Isso via-se e notava-se pela manifestação das pessoas", acrescentou

"Quando cheguei ao pavilhão estava praticamente vazio, fui com o Tiago Gouveia [diretor de marketing do FC Porto] e o Carlos Carvalho [diretor de segurança do FC Porto], cheguei lá e sentei-me na bancada como um sócio comum. Sentei-me na bancada central, de frente para a mesa da Assembleia Geral."

Lembra-se do que disse Pinto da Costa? "De uma forma sintética disse que em relação aos estatutos que iam ser votados, ele era contra uns e a favor de outros. Houve muitos assobios, o que não é comum nas Assembleias Gerais do FC Porto, houve também palmas, mas muitos mais assobios, a confusão lamentável gerou-se a partir daí.

"Houve várias manifestações entre pessoas que eram a favor da direção e outras contra. O que se ouvia mais era aquela coisa do 'não aplaudes' e misturado com muitos insultos... 'És um filho da p... e um cabrão', mas isso era de parte a parte. Quando estávamos no Dragão Arena não me lembro de ter havido cânticos"

Consegue distinguir cânticos dos Super Dragões ou meros associados e esses cânticos eram ofensivos? "Os que me lembro no auditório eram os normais que acontecem nos jogos"
É um mentiroso.
 

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Francisco J. Marques foi questionado se viu pessoas a cair pelas escadas abaixo no Dragão Arena. "Sei que aconteceram essas coisas, mas não vi. Estranhei, porque à minha frente vi um casal à volta dos 35 anos e a senhora desse casal desata a correr em direção à confusão e o senhor que estava com ela disse 'ela é da PJ, eles estão lixados' e depois nunca mais vimos essa senhora."

Recorda-se do que disse no Porto Canal no dia seguinte? "Condenei o que tinha acontecido. Disse que aquilo era uma espécie de benfiquização do FC Porto, porque aquilo nunca tinha anontecido numa AG do FC Porto e no Benfica até já aconteceu o presidente apertar o pescoço a um sócio."
 

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«O próprio Saul disse-me que as eleições estavam perdidas», revelou sócio que esteve na AG

"Vi o Fernando Madureira quando estávamos na fila a passar na Porta 1 ou 2... viu-o só a passar e não vi o que ele estava a fazer. Vi o senhor Vítor Catão a expressar-se daquela maneira 'não podemos largar o velhote' e, entretanto, as portas abriram e entrei."

"O próprio Saul disse-me que as eleições estavam perdidas, tinha a noção de que seria 20 /80 ou 30/70, e que o atual presidente iria ganhar as eleições. Ele disse-me também que achava que aquela Assembleia não deveria acontecer", acrescentou Luís Coelho, contando que temeu pela sua segurança quando viu algumas movimentações no Dragão Arena. "Desceram duas ou três pessoas e falaram com outras pessoas, mas não ouvi o que elas disseram. Se calhar, sim, foi o modo como elas se dirigiram... Pela atitude, por estarem a descer, eu decidi sair dali", apontou, garantindo: "Não vi agressões."
 

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«Não vi ninguém ser impedido de filmar», contou testemunha

Já está a ser ouvida a testemunha Luís Manuel Teixeira Coelho, funcionário das Finanças, tendo-se apresentado como amigo do arguido Fernando Saul. É sócio do FC Porto e esteve na Assembleia Geral. "Fui dos primeiros da fila. Cheguei lá por volta das 17h30/18 horas. Fui para o P1 e depois, mais à frente, havia o controlo das pessoas. A fila foi aumentando muito. Fui-me apercebendo de que a AG era importante por causa da alteração dos estatutos, que eu era contra por se estar a discutir isso naquele momento e pouco antes das eleições. Se chegássemos a essa parte votava contra."

"Votei Pinto da Costa e assumo isso. Conversei com muitas pessoas que estavam a favor de André Villas-Boas e tudo estava a correr normalmente, enquanto aguardávamos pela decisão da mudança de local da Assembleia. Os seguranças vieram cá fora a disseram-nos que tínhamos de seguir para o pavilhão. Fomos por um acesso interior."

"Sentei-me na bancada norte e aquilo estava a encher rapidamente, e de repente alguém disse: 'Parem esta m... que há mais gente para entrar'... Depois houve umas reações e eu, entretanto, achei que não estava no melhor sítio, houve ali uma confusão, desci a bancada e fui para o outro lado."

"Especificamente não vi agressões, só me apercebi de que havia confusão, desci e, para minha segurança, saí dali, subi a outra bancada e fiquei na parte de cima"

"Lembro-me perfeitamente do discurso de Pinto da Costa, que disse que votava contra a alteração de alguns artigos da revisão. Houve um pouco de tudo, assobios, apupos, palmas..."

"Filmei um bocado quando ele discursou [Pinto da Costa] e ninguém me impediu. Não vi ninguém ser impedido de filmar. A partir do momento em que fico na bancada central de pé, noto que na AG havia uns contra e outros a favor. Ouvi muitas coisas 'cala-te velho', dirigindo-se ao presidente... ou 'presidente estamos consigo', mas não vi ninguém ser agredido por dizer 'já devias ter ido embora há muito tempo, cala-te velho'...", contou a testemunha.
 

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«Pinto da Costa foi insultado e assobiado», revelou uma testemunha presente na Assembleia Geral

Carlos Moreira, fotógrafo de eventos, é a primeira testemunha a ser ouvida na parte da tarde. É sócio do FC Porto, estava presente na Assembleia Geral do dia 13 de novembro de 2023 e conhece o arguido Fernando Saul, antigo Oficial de Ligação aos Adeptos do FC Porto, de vista.

"O ambiente na fila era diferente, havia mais gente do que o habitual. Já se perdebia que a afluência iria ser muito grande. Havia um candidato que estava em pano de fundo e percebeu-se, principalmente nas redes sociais, que a agitação pré-Assembleia Geral era diferente do habitual. Havia tensão entre duas faces opostas... sentia isso"

"Vi insultos para com Pinto da Costa, desde 'chulo, mamão, bandido... estão a viver à custa do clube... temos de correr com estes bandidos'...", referiu este associado dos dragões, considerando que o ambiente dentro do auditório onde se iniciou a AG era normal: "O ambiente dentro do auditório era normal... vi tudo normal com alguns cânticos! Não percebi quem era de Pinto da Costa. Fiz um vídeo aí e não percebi!"

"No Dragão Arena sentei-me na bancada central, mais ou menos a meio. Havia pessoas com adereços do clube, mas qualquer pessoa pode ter adereços dos Super Dragões e não consigo distinguir."

"Vi e ouvi o senhor Lourenço Pinto ser insultado desde 'velho e filho da p.... Cala-te velho' e assobiaram Pinto da Costa, que ouviu os mesmos insultos. Pinto da Costa foi insultado e assobiado. Não vi ninguém que fosse impedido de filmar."
 

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«Que eu tenha visto, não houve agressões», acrescenta o sócio portista

"Que eu tenha visto, não houve agressões. Henrique Ramos começou a sua intervenção e depois começou a confusão na bancada norte. Alguém atirou una garrafa e a Assembleia fica inflamada pelo que vem de trás. Lembro-me de ver o Fernando Madureira e a Sandra debruçados numa grade. O Saul vi-o só no recinto"
 
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