É difícil. E, se repararmos bem, há uma agenda clara para afastar o FC Porto deste espaço mediático. Basta analisar o tempo de antena: a quantidade de minutos dedicados a tudo o que envolve o Benfica é desproporcional em relação ao tempo dado ao Porto. Este ano isso tem sido particularmente evidente. Muitos programas são inteiramente centrados no SLBç
Quem trabalha de perto com os media tradicionais sabe das enormes dificuldades financeiras que atravessam e da luta diária por audiências. Grupos como a Media Livre e outros estão a apostar na manutenção de uma base de audiência fiel, ainda que isso signifique ignorar uma fatia relevante do público ( uma fatia que, mais cedo ou mais tarde, alguém perceberá o valor de explorar.) Mas isso só vai mudar quando vários agentes começarem a adotar a mesma estratégia e o peso de adotar a mm estratégia for menor do que olhar para alternativas.
Na minha opinião, o porto deve continuar a investir em novos espaços que estão a ganhar tração, impacto e credibilidade: Apoiar projetos independentes nas redes sociais, canais de YouTube, podcasts e formatos digitais que ajudem a desconstruir as narrativas dominantes.
Quanto aos media tradicionais, honestamente, há pouco a fazer. O futuro passa por construir novos canais de influência, não por tentar ganhar influencia nos que já estão dominados.