Há, neste contexto, um ponto psicológico decisivo: o medo muda de lado.
Quando o Porto comunica com firmeza e inteligência, sem recorrer ao insulto, transfere o peso da responsabilidade para quem decide, árbitros e instâncias disciplinares.
Deixa de ser o clube quem teme ser vítima de más decisões e passa a ser o decisor quem teme errar sem consequências.
É esse o verdadeiro equilíbrio e é aí que começa a justiça.
No fim, exigir respeito não é arrogância; é sobrevivência.
Um clube que aceita a passividade institucional transforma-se num cúmplice do seu próprio prejuízo.
O silêncio agrada ao sistema, mas é o desconforto que o obriga a mudar.