Última atividade de Gomes Torres

  • Gomes Torres
    Juniores (Sub 19) - 2025/2026
    Percebo o que dizes mas os nossos LDs são mesmo muito fraquinhos. O João Pinto ainda serve para suplente, o Maga ja nem sei se serve para isso. Os 2 claramente nunca na vida nem a B chegam. E prefiro ter outro lateral ou mesmo o Filipe na direita doq ter que jogar sempre 1 destes 2. A outra solução seria promover um LD dos sub-17 mas não os conheço por isso não comento se é ba ideia ou não.
    Estás a pensar “pequenino”, mais uma vez repito que a utilização recorrente de defesas-centrais adaptados ao corredor direito não se revela a solução mais adequada, sobretudo tendo em conta o perfil competitivo da equipa e o grau de exigência do contexto. As experiências anteriores demonstraram prestações globalmente sofríveis, algo expectável atendendo às características naturais da posição: lateral-direito exige mobilidade específica, agilidade nos apoios, capacidade de aceleração, leitura de jogo em largura, participação consistente nas fases de construção e projeção ofensiva, bem como competência nas transições defensivas em zona lateral. São dimensões que dificilmente encontram correspondência plena em centrais de raiz, naturalmente mais talhados para um jogo interior e menos expostos a situações de 1x1 em espaço aberto.

    Neste enquadramento, importa referir que ambos os laterais-direitos disponíveis reúnem atributos e histórico competitivo que legitimam a sua utilização.
    No caso de Rafael Magalhães, classificá-lo como um atleta “fraco” não encontra sustentação factual, revelando antes desconhecimento do jogador e do seu percurso. Trata-se de um atleta com passagem por contextos seletivos relevantes — Seleção AFP (Lopes da Silva), internacionalização nos escalões Sub-15 e Sub-16 — tendo inclusive superado uma lesão de gravidade considerável sem que isso limitasse a sua capacidade competitiva.

    Relativamente a João Pinto, a avaliação depreciativa também não se justifica. Apresenta identidade competitiva clara, forte intensidade, compromisso tático como o seu pai “ADN” competitivo bem vincado.

    Resumindo, existem laterais-direitos de raiz, com qualidade comprovada e com histórico de rendimento, plenamente aptos a ocupar a função. A insistência na adaptação de centrais à posição não tem correspondido às necessidades do modelo de jogo nem aos padrões de eficácia desejáveis, pelo que, do ponto de vista técnico e de desenvolvimento desportivo, a aposta coerente recai naturalmente sobre os laterais de origem.

    Acresce ainda que a gestão competitiva destes jogadores, marcada por uma constante “despromoção” ao mínimo erro ou a uma prestação menos conseguida, não contribui para o seu desenvolvimento sustentado. Tal dinâmica afeta negativamente o crescimento do atleta em três dimensões essenciais na Formação: físico, mental e tático. Em termos físicos, limita a continuidade de estímulo competitivo adequado; no plano mental, potencia insegurança, receio de errar e perda de confiança; e, do ponto de vista tático, impede a consolidação de rotinas, maturidade de decisão e evolução dentro do modelo de jogo.

    No meu entendimento, a Formação do FC Porto deveria repensar esta abordagem. A formação de jogadores exige continuidade, estabilidade emocional, responsabilidade progressiva e confiança no processo. A cultura de substituição rápida perante qualquer oscilação de rendimento tende a penalizar mais o potencial do atleta do que a corrigir lacunas, condicionando aquilo que deveria ser um percurso de evolução gradual, exigente, mas devidamente sustentado.
    Esta realidade não se circunscreve apenas aos atletas em questão; pelo contrário, trata-se de uma situação transversal a vários jogadores do plantel formativo. A oscilação constante entre oportunidades e penalizações imediatas perante o erro cria um contexto de instabilidade competitiva generalizada, que impacta negativamente diferentes perfis de atleta. Quando este padrão se torna recorrente, o risco deixa de ser individual e passa a ser estrutural, afetando a consistência do processo de desenvolvimento global da equipa e comprometendo a capacidade de evolução coletiva e individual a médio prazo.
  • Gomes Torres
    Juniores (Sub 19) - 2025/2026
    Perfeitamente normal.
    Aliás nem entendo porque os campeões mundiais estão já a jogar com o apuramento para a fase de campeão já garantido.
    Deviam até jogar aqueles menos utilizados

    Do ponto de vista técnico e estratégico, há um conjunto de decisões que considero pouco coerentes com o contexto competitivo atual.

    Em primeiro lugar, com a fase de apuramento já garantida, seria expectável uma gestão mais racional do plantel, privilegiando a rotação, a distribuição de minutos e a evolução competitiva de todos os atletas. A existência de jogadores com zero minutos nesta fase revela uma subutilização de recursos e uma oportunidade perdida em termos de desenvolvimento individual e coletivo.
    Adicionalmente, a opção recorrente por utilizar centrais de raiz em posições de lateral, sobretudo quando existem laterais disponíveis no banco ou fora da convocatória, levanta questões relevantes. São funções com exigências muito específicas ao nível da dinâmica exterior, leitura de profundidade, capacidade de projeção ofensiva e relação com os corredores. A insistência em adaptações permanentes compromete rotinas, prejudica o equilíbrio estrutural da equipa e, sobretudo, não potencia o crescimento dos laterais que deveriam estar a ser trabalhados para essas funções.
    Outro ponto crítico é a insistência em determinados atletas em posições onde têm evidenciado erros sistemáticos de posicionamento, decisão e execução, tanto em momento defensivo como ofensivo. A manutenção destas opções, sem sinais visíveis de correção, aprendizagem ou responsabilização, transmite a ideia de ausência de critérios competitivos claros, falando, claro está e ainda, nos centrais, como é exemplo do Filipe.
    Relativamente às escolhas individuais, a estreia do Yoan na equipa B, tendo em conta o desempenho inferior nos últimos jogos nos Sub-19 após o Mundial, contrasta com a não utilização continuada de um dos jogadores em maior afirmação esta época, como o B. Lima. Soma-se ainda o facto de um atleta rotulado como “melhor do mundo Sub-19” - Mide, não ter impacto ou presença na equipa B, o que levanta dúvidas sobre a lógica de progressão interna.

    Resumindo, há um conjunto de decisões que, do ponto de vista da metodologia de formação, gestão de talento e coerência competitiva, são difíceis de justificar.
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  • Gomes Torres
    UEFA Youth League 2025/2026
    Que desgraça… Hoje consegui finalmente ver o jogo e a diferença entre a 1.ª e a 2.ª mão foi gritante. Foram feitas várias alterações na equipa e, mesmo contando com jogadores Campeões do Mundo, isso não trouxe qualquer benefício. Aliás, considero que os primeiros 20 minutos da 1.ª mão foram superiores a todo o desempenho desta 2.ª mão.

    Não percebo (mas vou entendendo) a opção de não utilizar um lateral-direito de raiz. Pelo que vi, a adaptação de um central para essa posição não resultou e acabou por contribuir para a goleada sofrida. O treinador precisa de preparar melhor a equipa e apostar nos jogadores certos, nas posições corretas.
  • Gomes Torres
    UEFA Youth League 2025/2026
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  • Gomes Torres
    UEFA Youth League 2025/2026
    Digam-me que há transmissão do nosso jogo.
    Não haverá transmissão
  • Gomes Torres
    Juniores (Sub 19) - 2025/2026
    0-0 ao intrevalo.

    Algumas mudanças no XI, incluindo o André Miranda, Anha, João Pinto, Fransisco Fernandes e Jose Domingues
    Ainda 0-0????