"Para o FC Porto, o que aconteceu é, evidentemente, uma quebra, uma ilegalidade e uma diferente interpretação do regulamento das competições. Portanto, o FC Porto está a analisar as possibilidades de avançar com uma providência cautelar que pode, ou não, ter a eficácia de anular o jogo com o Arouca. E temos de ter em conta que também a imprevisibilidade da data da decisão do próprio Tribunal pode causar distúrbios na própria preparação do jogo, caso essa providência não tenha o resultado que o FC Porto quer que tenha. Portanto, tudo isto está a ser analisado por nós, de todas as formas. A nossa queixa formal à Liga avançou, sobre o que nos parece ser uma infração dos regulamentos do quadro de competições e uma decisão que o Presidente da Liga acabou por tomar, que na nossa ótica infringe os regulamentos. O FC Porto, de todas as formas, estará pronto para qualquer adversário, em qualquer campo, em qualquer altura, é um compromisso que nós temos de assumir. Por isso, se tivermos de ir a jogo, iremos sempre na máxima força, evidentemente. A distância curta entre jogos, o não respeitar das horas necessárias para um jogo europeu, é algo que nos leza, leza o FC Porto, e leza, evidentemente, Portugal ao nível do coeficiente de países da UEFA, onde parece-nos claro que se torna cada vez mais difícil ambicionar o sexto lugar. Mais: temos o nosso próprio sétimo lugar em risco. Tudo isto são considerações que a Liga deveria ter tido em conta, mas parece não as querer ter no caso FC Porto, e nós não podemos deixar de registar e de apresentar a nossa queixa formal."