Última atividade de Hendrix

Hendrix disse:

A MLS é uma liga fraca. O Valeri era um chouriço e nos EUA chegou a ser MVP do ano.
Por isso, se o Franco pode perfeitamente sacar boas exibições que levem os Chicago a cagar a nota.

Não é o melhor negócio; é o possível .

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É

Dagerman disse:

Eu acho que é apenas sensato querer manter boas relações com um vizinho poderoso, ainda para mais quando o vizinho poderoso tem uma grande base militar no teu país (Crimeia) e uma parte da tua população se sente culturalmente mais ligada ao país vizinho.

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Nada contra mas para assinar um pacto de não agressão pressupõe-se que um dos países está disposto a iniciar uma guerra.
Ao achares isso plausível legítimas qualquer tipo de invasão.

Dagerman disse:

A lei do mais forte impera sempre, infelizmente é verdade.
Mas a Ucrânia e a Palestina só na aparência é que são comparáveis. Na realidade, há mundos de diferença entre uma situação e a outra.
A Ucrânia tinha a opção de manter a integridade do seu território, e alguma independência, bastando-lhe para isso assinar um pacto de não-agressão com a Rússia. Mas preferiram ir na cantiga da NATO e foderam-se, tal como era de prever. Mas quem abriu as hostilidades não foi a Rússia.
O caso da Palestina é diferente porque os palestinos não têm outra opção a não ser tentar recuperar os territórios que Israel foi anexando desde 1967. Mas as hipóteses de virem a ter o seu estado são nulas, porque a lei do mais forte é o que é.

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Mas porque haveria de um país soberano assinar um pacto de não agressão? Estás a legitimar invasões? É isso?
Isso é o modus operandi da máfia. Esses é que chegam à beira dos comerciantes e os obrigavam a pagar o dízimo pela segurança do seu espaço.

Isso nem faz sentido nenhum.

Edgar Siska disse:

Vou ser polémico (ou não), Cabo Verde devia ser como Açores e Madeira, uma região autónoma, não foi território colonizado, com gente a autóctone a habitar à priori, foram ilhas "virgens" desabitadas que foram preenchidas com população por iniciativa Portuguesa, no caso de Açores e Madeira com população do Continente, e Cabo Verde com pessoas Africanas e Europeias o que por mixing levou à criação da "sociedade crioula" de mestiços...nem vou esticar a São Tomé (mas devia) que cumpre requisitos similares, mas cuja povoação foi muito feita a certa altura sobretudo de escravos oriundos de Angola para as roças, e depois da abolição de trabalhadores oriundos do mesmo local.

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Não acho que estejas a ser polémico.
A descolonização não é uma questão de fácil resposta.
Falas de ilhas desabitadas até à nossa chegada mas mesmo os territórios continentais não tinham fronteiras definidas. Não havia Angola e angolanos quando lá chegamos. Havia povos que habitavam aquelas terras. Outras terras, provavelmente (estou a falar por de cor), nem "dono" teriam.

Eu com isto não estou a dizer que tenhamos direito seja ao que for em África. Só acho que não roubamos propriamente nada a ninguém.
Chegamos a um território como os nativos da zona chegaram, decidimos criar postos e colonizar o espaço como os nativos também o tinham feito.
Claro que depois há toda a questão inerente à escravatura e apropriação do que já tinha proprietário mas as coisas não são tão preto e branco como às vezes se pinta.

Regod disse:

Yep, e olha que Portugal mete muito dinheiro e faz muito trabalho la.

Um bom exemplo é cabo verde. Eles aproveitaram bem.

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Eu não conheço aquela realidade. O que sei é o que vamos vendo e ouvindo na comunicação social e estes relatos de quem lá esteve.

Lewanilson disse:

Totalmente de acordo. O problema maior aqui, e como com o mal dos outros posso eu bem, é a quantidade de jovens guineenses que vamos metendo nas camadas jovens sem fazer sequer um background check.

Mas essencialmente futebol à parte isto é um problema humano, de tráfico que devia ser tratado com a seriedade que o exige. E como todos os clubes (todos mesmo) são altamente coniventes e a Federação também nada vai mudar. Porque é um problema na AFL, na AFP e por aí adiante. Não faltam casos (recentes), de jovens com idades adulteradas. Houve um redes no Tourizense (!!!!!!!!!) com 23/24 a jogar nos Sub 19.

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Se os clubes fechassem as portas aos Catios Baldes desta vida, este sistema acabava por ver os dias contados.

Infelizmente, a proveniência destes miúdos são de países com graves problemas em que o registo é a última das duas preocupações.
Aliado a isso, os miúdos africanos desenvolvem-se fisicamente a tenra idade. É normal que um jovem de 13/14 anos tenha cabedal de 20. Depois pouco ou nada cresce mas enquanto são jovens é muito fácil confundir as idades.

Regod disse:

Mas bissau tem razão de ser. As conservatórias sao longe, sem condicoes. Registos muito rodimentares, quem ainda ajuda a melhorar aquilo somos nós, Portugal. Fazemos muito trabalho la. De bissau é desconfiar, porque existe atrasado nos registos

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Tenho um amigo que há uns anos atrás foi destacado para fazer parte de uma equipa de observadores internacionais numas eleições em Angola.

Dizia ele que um dos principais problemas, entre tantos outros, era a falta de registo das pessoas.
Dizia ele que era uma anarquia completa ao ponto de haver muita gente adulta que não tinha qualquer documento, uns porque nunca tinham tido, outros porque tinham perdido e não sabiam deles.
Como o sistema deles era arcaico, ainda por digitalizar, era muito normal alguém chegar aos serviços e fazer um registo pela primeira vez mesmo que não fosse esse o caso. Mas como não tinham informação nenhuma disponível acabava por ficar assim.

Ou seja, se eu chegasse lá e dissesse que tinha sido assaltado, por exemplo, e me tinham levado todos os documentos que me identificassem, como não havia nada nos arquivos, eles iniciavam um processo novo.
Em vez de Tiburcio Balde, nascido em 85, em Cassamba podia passar a ser Lucretino Conguito, Luanda de 1991 sem grande stress.

Lewanilson disse:

Não são os únicos, nem são só dois clubes ou três a usar mas como não quero ter de pagar nenhum advogado fico calado. Este não é um problema clubístico.

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Não é um problema clubístico mas acaba por ter mais incidência nos clubes lisboetas visto a comunidade africana ser maior.
Mas se os clubes também não fizerem um esforço para averiguar a verdadeira idade dos miúdos, estes casos não vão deixar de aparecer.

Não tenho dúvidas que em muitos casos o Benfica seja "vítima" mas também não tenho dúvidas que façam vista grossa a outros.

Lucho75 disse:

Sim, não deixas de ter razão. Mas este caso só vem comprovar que a lamentável morte de George Floyd e tudo o que se seguiu foi uma palhaçada e incendiada pela impressa Racista.




Visualizar anexo 40297

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Eu evito mas acabo por cair na esparrela e entro numa discussão que não quero mas vamos lá.

Pelo que entendi, o caso da Iryna foi de um energumeno com cadastro, supostamente com problemas mentais que esfaqueou uma mulher no comboio.
Até aqui? Estou correcto?

Mas o que estou a perceber é que a ausência de notícias sobre o assunto está a levar a uma guerra racial porque o criminoso é preto e a vítima branca e ucraniana (como se a nacionalidade da rapariga tivesse alguma relevância para o assunto) e se tivesse sido ao contrário (como no caso do Floyd) geraria muito mais notícia.
É isto?

Lucho75 disse:

Ia te dizer para procurares no Google por "Iryna Zarutska Ucrânia"
Mas vai ser complicado.
Ninguém quer tocar no assunto

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Pelo que estou a perceber é mais um caso para ver tolinhos a atirar pedras uns aos outros.

Estou fora.

Raba disse:

Isso resulta em países com capacidade de investimento e com um nº populacional relevante.
Por exemplo, os EUA são um país de 1ª linha em quase todos os desportos. Ou pelo menos são-no nos desportos que lhes interessa ser.
Não vamos ver os EUA a ser relevantes no andebol, nunca deverão ser grande coisa no futebol (porque a prioridade dos jovens é e será sempre a NFL, NBA e MLB) mas de resto são bons em tudo.

Portugal não tem população suficiente para valer a pena um investimento desse tipo, na minha opinião. Somos um muito pequeno país, se formos bons em 3 ou 4 desportos, acho que estamos bem. Temos tradição no futebol, no hoquei, talvez na canoagem e pouco mais...

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A Hungria desmente o que dizes.
Ninguém está à espera que um país de 10M de habitantes ganhe tantas medalhas que um país de 300. No entanto, se fizermos a conta à proporção (medalhas/habitante) os nossos números são miseráveis.

A Espanha pré Barcelona estava no nosso patamar. Trabalharam nesse plano e nem duas décadas depois colhem os frutos.