não me levem a mal pór fávór.
mas o Diogo estudou ?
ele não sabe falar ....
Nervosismo.
Quando falamos para os nossos botões temos todos a eloquência do Martin Luther King. Com gente pela frente só não vomitamos porque não calha.
Mas isto acontece porque o futebol decidiu entrar por um caminho de ultra proteccionismo dos atletas ao ponto de nem lhes conhecermos a voz.
Pegando no exemplo do Diogo:
Eu não sei se ele é bom ou mau no discurso mas sei que esta será das poucas vezes que o vamos ver numa CI. No próximo jogo europeu, que são as únicas CI's em que vai um jogador falar, será outro jogador ao lado do treinador e, por isso, quando voltar a vez de ser o Diogo naquele papel vai se sentir como se fosse a sua primeira vez.
E este é, na minha opinião, um dos maiores problemas do futebol actual.
Os programas sobre futebol multiplicam-se nas tvs e podcasts e como os jogadores, que são aqueles que realmente gostavamos de ouvir, acabam por não ter tempo de antena, esse espaço acaba por ser ocupado por comentadores de meia tigela que pouco ou nada percebem de futebol, arautos a mando de clubes e sensacionalistas à procura de engajamento.
Do Diogo Costa, um dos melhores guarda-redes do mundo, vamos ouvir pouco mais de 10min a época inteira. O Vítor Pinto, bonacheirão que há muito que limpou o cu ao código deontológico do jornalismo, vamos ouvi-lo horas e horas antes do jantar estar na mesa.