Começar por dizer que herdou uma tarefa hercúlea.
Encontrou o clube com um passivo enorme, problemas de tesouraria e liquidez, e embora o trabalho neste aspeto tenha começado logo na temporada passada, o clube de futebol precisa também dos resultados desportivos.
A nível desportivo na época passada, com os problemas mencionados, acredito que tenha sido impossível montar um plantel melhor, mas à luz do dia de hoje, dá para perceber que era claramente um plantel depauperado de qualidade.
Qualidade essa que já vinha a cair a pique na última década praticamente.
Dizer que a nível desportivo também houve falhas no casting dos treinadores e de alguns jogadores também.
Mas, o nosso presidente e bem, junto com a sua equipa, parece que percebeu os erros cometidos, e acredito que tenha feito os maiores esforços para neste momento, limpar o plantel, e entregar uma equipa de qualidade, competitiva, com verdadeiros reforços no sentido da palavra para dar soluções ao treinador.
Este mercado está a ser fantástico, nada tenho a apontar. Há algumas situações de excedentários por resolver, mas há tempo ainda.
Nisto, nos tempos que correm, trazer um Luuk de Jong sem ninguém saber e apresentá-lo no jogo de apresentação sem ninguém estar à espera, faz lembrar tempos áureos do génio Pinto da Costa.
Uma vénia ao trabalho enorme a nível económico e estrutural do nosso presidente e restante estrutura.
As condições estão criadas, agora temos de ir à luta para acompanhar os outros sucessos com os desportivos que mais importam num clube de futebol.