Última atividade de Moradona

Só é pena que toda esta preocupação generalizada com o avanço da extrema-direita na Europa pare na fronteira da Polónia com a Ucrânia.

Não há um problema de ascensão da extrema-direita quando um país aprova como feriado nacional a data de nascimento de um ultranacionalista, Stepan Bandera, que criou um exército paramilitar que levou a cabo massacres de mais de 100 000 polacos que constituíam uma minoria nas regiões do Volhynia e na Galícia oriental?

Não sei, digo eu, mas parece-me estranho que estas preocupações não se apliquem a determinados países. Ainda recentemente nas celebrações do dia da Europa, com a presença de uma delegação da União Europeia, não faltavam bandeiras pretas e vermelhas do exército insurgente de Bandera que lutaram ao lado dos nazis na 2ª guerra mundial contra a União Soviética, depois contra os próprios nazis, e ainda chacinaram minorias étnicas.







Até porque os EUA não usaram um partido de extrema-direita ucraniano nem nada para levar a cabo a sua agenda.








Food for thought.

Portugal quase nem tem esquerda, quanto mais extrema-esquerda.

DeZ disse:

https://x.com/i/web/status/1925302913263382779

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Nada como ter uma boa imprensa.

Apanhou o Sporting na situação financeira mais favorável da sua história, um Benfica com instabilidade interna e um FC Porto quase falido e com instabilidade interna.

Ainda assim, nos confrontos diretos com o FC Porto do Sérgio Conceição, o Amorim quase sempre levou banho de bola, e eu acho o Sérgio Conceição um treinador bem mediano.

Portista in Sofia disse:

Que argumento!
Se o FC Porto não tivesse Falcão e Hulk, se o FC Porto não tivesse Deco, se o FC Porto não tivesse Madjer... Posso continuar

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Se o FC Porto do Falcao e do Hulk só tivessem ganho o campeonato português, parece-me natural que se discutisse a qualidade dos treinadores. Esse FC Porto também ganhou a Liga Europa e atropelou um Benfica bem mais forte que o atual.

O FC Porto do Deco ganhou a Taça UEFA e a Liga dos CAmpeões.

O Sporting do Gyokeres ganhou o campeonato português. Se o Gyokeres fosse jogador dos lamiões, os lampiões teriam ganho os últimos campeonatos com uma perna às costas, com o Lage a treinador, com o Veríssimo ou com João Tralhão.

Eu percebo o hype do Amorim aqui em Portugal. Ex-jogador dos lampiões, lampião desde pequenino, campeão numa equipa que não ganhava há 20 anos... depois analisa-se o conteúdo e para mim sempre foi bastante mediano. A época em que foi campeão pela primeira vez nos lagartos foi à custa dos golos do Coates e não me esqueça do quão beneficiados foram pela arbitragem. Depois 4º lugar, até aparecer um Gyokeres e passar a ser bola longa no Gyokeres 300 x por jogo. Criou ali um elã engraçado e uma energia muito positiva, mas espremendo a laranja toda nunca vi muito sumo. Mesmo quando saiu para o United, já se notava uma quebra evidente no futebol do Sporting.

Para mim tanto Amorim como Sérgio Conceição são treinadores perfeitamente na média daquilo que o futebol português nos tem dado.

Bater mais fundo do que isto só descendo de divisão.

O Maguire vai empatar de cabeça na compensação. O guião deste jogo está mais do que visto. Depois vão a penaltis e o United ganha, muito provavelmente com o penalti decisivo a ser marcado pelo Maguire.

O tio estava a ser simpático, não ia dizer que o sobrinho se ia por a andar porque estava farto de bater em mortos.

É óbvio que vai sair. Só se for atrasado mental é que não sai tendo a possibilidade de jogar em grandes clubes de Inglaterra e ganhar não sei quantas vezes mais.

A categorização dos partidos num espectro político de esquerda e direita é das coisas mais patéticas que a política nos proporciona, isso e a esmagadora maioria das pessoas não ter noção absolutamente nenhuma de conceitos políticos que usam diariamente nas suas discussões. Isto especialmente num sistema em que os mercados financeiros, instituições financeiras e lógicas financeiras exercem uma influência desproporcional na economia, políticas públicas e até na vida quotidiana das pessoas.

Ruben1893 disse:

Isto tem dado para vencedores inesperados

Bolonha, Palace...
Vou 3-1 Tottenham

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Vamos ganhar o Mundial?

Moradona vai levantar o caneco?

Que jogo horrível.

Espero que fique, não acho que exista necessidade de o vender, a não ser se surgir uma boa proposta para ambas as partes e não me parece que isso vá acontecer.

O problema do Eustáquio é que está a exercer a função de titular de um clube como o FC Porto. O seu lugar natural é no banco, como jogador de compor plantel, até porque me parece que é um jogador muito abnegado e profissional, e isso nos dias de hoje faz falta.

Manageiro de futból disse:

Um caso no PsD ou no PS -> eu nem voto no chega mas é por coisas como estas que a extrema direita cresce
Vinte e cinco casos no CH -> eheheh a comunicação social está mesmo desesperada

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O líder do Chega era um comentadeiro de futebol que mentia compulsivamente na TV. Isso por si só já é uma enorme red flag, mas ainda assim imensa gente acha que ele é o líder político que vai acabar com a farra e colocar o país na ordem. Depois ainda temos os casos atrás de casos de dirigentes e membros do partido que têm um cadastro de fazer corar de vergonha os partidos do sistema e quase 1/3 dos eleitores acha que vão ser estes que vão finalmente colocar o país no bom caminho.

Vlk disse:

Sou um apoiante da causa Palestiniana mas acho que notícias diárias só ajudam a criar indiferença. Infelizmente todos funcionamos assim, habittuamo-nos a tudo, até à barbarie. E o hábito gera a indiferença. E tb dou alguma razão ao @SUPERMLY, há muitos outros conflitos pelo mundo que tb não são noticiados, não nos podemos queixar muito de falta de cobertura comparativamente.

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Eu já não concordo muito com isso. Não acho que ajude a criar a indiferença, ajuda sim é a moldar opinião. Quase todos os meios de comunicação são detidos por grandes grupos económicos com os seus próprios interesses, agendas e uma lógica de mercado.

Durante meses seguidos tivemos horas e horas de programas dedicados à invasão da Rússia à Ucrânia. Isso não gerou indiferença, bem pelo contrário, criou uma opinião muito forte nas pessoas. Se recuarmos no tempo e formos até à invasão do Iraque, tivemos as mesmas horas e horas de programas e noticiários a explicarem-nos porque é que era importante os EUA invadirem o Iraque na luta contra o terrorismo, a ameaça que pairava no mundo, as armas de destruição maciça de Sadam Hussein, e por aí fora.

Não existe uma cobertura diária e rigorosa da agressão do estado de Israel ao povo Palestiniano porque isso ia gerar uma reação nas pessoas e moldar a opinião pública contra Israel. E também porque muitos dos grupos de Media portugueses e europeus recebem bom dinheiro de instituições pro-Israel.

Naturalmente que existem conflitos que não recebem a devida cobertura mediática, sobretudo em África, mas não há nada sequer parecido ou que se aproxime às atrocidades que durante 1 ano e meio foram cometidos em Gaza. E, portanto, vemos uma desproporcionalidade muito grande, por exemplo, com coberturas dadas a determinados acontecimentos em comparação com o que se passa em Gaza que não teve nem sequer 1/10 da cobertura mediática que devia ter tido. Foi 1 ano e meio quase seguido de bombardeamentos constantes a hospitais, incluindo hospitais que tratavam pacientes com cancro, onde mais de 10 000 civis ficaram sem tratamentos. Uma quase total ausência de notícias sobre o bloqueio de Israel a Gaza que levou à morte por hipotermia de um número muito grande de pessoas, incluindo crianças. Milhares de amputações a crianças sem poderem recorrer ao uso de anestesias. Médicos a serem assassinados a sangue frio e outros, incluindo cirurgiões pediátricos, a serem levados para prisões em Israel onde foram violados e torturados. Funcionários da ONU assassinados. Camiões com ajuda humanitária impedidos de chegar a Gaza, outros bombardeados. Centenas de vídeos de pessoas a serem incineradas, incluindo pacientes de hospitais aos berros enquanto eram queimados vivos. E isto é apenas uma pequena parte dos horrores vividos em Gaza durante o último ano e meio.

Aliás, basta fazermos um exercício simples. Comparar o tempo que se deu aos horrores do 7 de Outubro de 2023 nos ataques do Hamas com o tempo de antena dado ao ano e meio de genocídio.