Isso é conversa "para boi dormir".
Antes das eleições, por muito que se fale em democracia, era por demais óbvio que o objetivo da atual direção seria eternizar-se no poder. Pinto da Costa recandidatava-se sem oposição (ou oposição deliberadamente fraca, como Nuno Lobo), incluía na sua lista membros dissidentes de anos passados (como fez a Baía e a Koehler atualmente), e passado o seu último mandato, dava o seu apoio e bênção a alguém interno em 2028, que suponho que fosse Baía. Tudo isso para continuar esta brincadeira e propagar a rede de interesses à qual estamos presos.
Pinto da Costa e restante direção revelaram, durante esta campanha eleitoral, a sua verdadeira face. Mesmo estando o clube na mais pura decadência (seja desportiva ou financeira) ainda há muito dinheiro a rodar. Há jogadores para vender, comissões para receber, direitos televisivos a serem negociados, etc etc. Há muita gente a atuar dentro (e fora) do clube que, se Pinto perde as eleições, vai deixar de ter o seu tacho assegurado.
Quem é que "papa" este discurso? O adepto mais incauto ou o adepto da gratidão. Mas os adeptos que não têm considerações sobre as finanças do clube ou sobre o futuro próximo do mesmo e que apenas têm olhos para as suas equipas e resultados são, também por norma, os adeptos mais resultadistas. E acredito que aí, depois desta época nefasta, Pinto da Costa tenha dado um tiro no pé.
