Sou pragmático nestas coisas.
Eu compreendo o ponto de vista, mas há sempre tempo para tudo. Lutos mal feitos, focar-se no trabalho para fugir à dor como forma de distração, tudo isso se paga mais à frente. Há pessoas que desenvolvem depressões profundas, entram em
burnout tudo porque seguiram essas máximas do 'mundo não para' ou 'a vida não para'.
Somos seres humanos, não somos máquinas. E neste caso, um clube emprega muita gente, muitas pessoas diferentes umas das outras, com diferentes formas de lidar com situações como estas. Os clubes são entidades subjetivas, assim como as empresas, as entidades objetivas são as pessoas que delas fazem parte.
Não há mal nenhum em parar para fazer o luto, homenagear e processar o que está a acontecer para que todas as pessoas o possam fazer da forma mais saudável possível.