Há umas horas, não tinha palavras, fiquei completamente chocado e a minha única reação foi chorar.
Não costumo ser muito emocional com estas coisas, mas as lágrimas caíram-me espontaneamente. É raro e em toda a minha vida apenas as reservei para momentos específicos.
Diz-se que ter ídolos é uma ideia estúpida, que eles nos desiludem. Tendo a concordar.
Mas o Jorge Costa era diferente. O Jorge Costa foi o meu ídolo quando era miúdo, e continuou a sê-lo já em adulto. Ainda o é, na verdade.
Não se trata apenas de um grande jogador, de um líder nato e inigualável. Acima de tudo, daquilo que soube ao longo dos anos, é um grande homem.
Sem o Bicho, os sonhos do meu eu em miúdo não se teriam cumprido. Sem o Bicho, os sonhos do meu eu em adulto não se teriam cumprido. Sem o Bicho, não amaria tanto este clube como amo hoje.
Porque o Jorge é o Porto. Mas o Porto também é o Jorge. Não podemos falar do Futebol Clube do Porto de 2025 sem falar no Jorge Costa, é impossivel. É um líder, um herói, uma lenda.
Continua vivo. Podem dizer o que quiserem, o Jorge não morreu. Por isso mesmo é que falo dele no presente. A sua alma permanece, o seu legado é perene; na verdade, ele ESTÁ cá, e daqui nunca sairá. No Olival, no Dragão, nos nossos corações.
Recordar-me-ei sempre dele e do seu sorriso simples e genuíno. Da sua liderança ímpar. Da sua garra inigualável. Do seu talento abismal. Do Homem que é.
Obrigado, meu ídolo. Obrigado por me teres feito tão feliz, por teres cumprido os meus sonhos. Ninguém pode dizer que ama o Porto sem dizer que ama o Jorge Costa.
Não te conseguirei homenagear, pois não estou em Portugal. O meu primeiro instinto foi voltar, porém não chegaria a tempo. Será um arrependimento que terei para o resto desta vida, um arrependimento tão grande que seria grosseiro expressá-lo neste momento...
Por isso, peço aos restantes portistas que prestem a devida a homenagem a esta LENDA, a este GRANDE HOMEM. Por mim e por todos.
Este texto profundamente incoerente e escasso em valor não chega para te homenagear, mas espero que saibas tudo aquilo que representas.
Até já, Jorge.