Dizer que “contra-ataques com dois jogadores não contam como criação” é o mesmo que dizer que o futebol só vale se o golo vier depois de 25 passes.
É uma falácia digna de quem está agarrado à teoria e completamente desligado da realidade do jogo.
Sim — o Estrela criou.
Criou perigo real. Criou situações de finalização. Criou instabilidade na nossa linha defensiva.
E fê-lo da forma mais básica que existe: explorando os buracos deixados por um modelo que sobe sem cobertura e pressiona sem critério.
Queres ver os clips?
Estão aí. Estão nos resumos. Estão nos expected goals.
Mas claro, como são “só dois gajos”, para ti não contam.
Porque se não encaixa na doutrina, então não existe.
E é aqui que se revela o padrão.
Tu não debates. Tu respondes por impulso, como se estivesses programado para desviar da crítica e proteger o treinador a todo o custo.
Mesmo quando os argumentos são ridículos. Mesmo quando os jogos provam o contrário.
Não há um erro que admitas, uma nuance que concedas, um exemplo que aceites.
Isso não é discutir futebol — é repetir linha.
É cartilha. É comportamento de bot.
Aliás, fica o desafio:
Cita-me uma falha clara de Anselmi que tenhas reconhecido. Uma só.
Se conseguires apontar um erro — de substituição, de leitura, de plano de jogo — dou-te o benefício da dúvida e admito que és alguém com pensamento crítico.
Se não fores capaz, então desculpa: estás aqui só para girar propaganda.