Aquecimento Global

Dragão D'Ouro

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8 Fevereiro 2023
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2024 será o ano mais quente da história, o primeiro com uma temperatura 1,5ºC acima da média em relação aos níveis pré-industriais. Os dados divulgados ontem vêm acompanhados por um gráfico que mostra claramente como os últimos meses têm sido muito mais quentes do que os homólogos e a diferença é tão expressiva que os cientistas, por norma conservadores nas previsões, já estão preparados para bater todos os recordes. “A anomalia da temperatura média no que resta de 2024 teria de cair até próximo do zero para que este não fosse o ano mais quente de sempre”, explicam os investigadores.
 

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De acordo com as novas estimativas científicas reveladas durante o terceiro dia da conferência da ONU sobre o clima, o COP29, que está a decorrer em Baku, no Azerbaijão, o mundo deverá atingir a neutralidade carbónica mais depressa do que o previsto, até ao final da década de 2030. Os 120 cientistas que colaboraram no estudo acreditam que o mundo deve ter como objetivo zero emissões líquidas de dióxido de carbono (CO2) até ao final da década de 2030 se quiser conter o aquecimento global a 1,5°C.
 

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De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o mês de outubro foi o segundo mais quente a nível global e o quinto mais quente na Europa. A entidade revela que o mês passado só foi ultrapassado pelo outubro de 2023 e que registou uma temperatura média global de 15,25 graus celsius, o que representa 0,80ºC acima do valor médio 1991-2020 e cerca de 1,65ºC mais quente do que a média pré-industrial de 1850-1900.
 

André Farinha

Tribuna Presidencial
28 Abril 2018
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"O futuro está nas nossas mãos". Cientistas do clima partilham soluções após 2024 ter sido declarado o ano mais quente de sempre



 

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A revista Environmental Research Letters publicou um estudo cujas conclusões defendem que a taxa de aquecimento dos oceanos mais do que quadruplicou nos últimos 40 anos, o que motivou temperaturas oceânicas sem precedentes em 2023 e no início de 2024. Numa análise mais pormenorizada, os investigadores revelam que as temperaturas estavam a aumentar cerca de 0,06 graus Celsius por década no final dos anos 1980, mas agora estão a aumentar 0,27 graus Celsius por década.

Um outro estudo publicado na revista Nature Medicine revela que o calor excessivo pode matar 2,3 milhões de europeus até ao final do século. Esta investigação modelou o impacto do aumento da temperatura média global em 854 zonas urbanas de 30 países europeus e concluiu também que as cidades espanholas de Barcelona, Madrid e Valência seriam algumas das mais afetadas. De acordo com outros dados, a Europa tem dez mortes relacionadas com o frio por cada uma morte relacionada com o calor.
 

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Janeiro foi o mês mais quente desde que há registo meteorológico. A temperatura no planeta excedeu o nível pré-industrial em 1,75ºC - um aumento de 0,79ºC face à média observada entre 1991 e 2020 para o primeiro mês do ano - e, a este ritmo, 2025 pode trazer mais recordes de temperaturas prejudiciais para o ambiente.

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As consequências das alterações climáticas continuam a fazer-se sentir e desta vez foi o Pólo Norte a registar um aumento de temperatura 20 graus Celsius acima da média, o que significa que ultrapassou o limiar de temperatura que provoca o degelo. Desde 1979 que o Árctico aqueceu aproximadamente quatro vezes mais rápido do que a média da temperatura global e Dirk Notz, cientista climático da Universidade de Hamburgo, alerta que “esta será provavelmente a primeira paisagem a desaparecer devido às atividades humanas”.
 
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NOVO RECORDE NACIONAL PARA UM MÊS DE JUNHO

45,4 °C em Alvega (Abrantes)
– valor medido ontem pela rede oficial do IPMA, estabelecendo um novo máximo histórico para junho em Portugal. O cenário meteorológico mantém-se tão extremo que este recorde pode cair já hoje, com previsões a apontarem de novo para temperaturas acima dos 45 °C nos vales do Tejo e Guadiana.

Uma onda de calor de dimensão ibérica (e europeia)
O mesmo fluxo de ar subtropical que fez disparar os termómetros em Portugal impulsionou Espanha a ultrapassar o seu recorde mensal, com 46,0 °C registados em El Granado, Huelva, segundo a AEMET. 

Porquê tão quente?
• Bloqueio anticiclónico: um campo de altas pressões estacionário sobre o Mediterrâneo ocidental impede a chegada de frentes frescas.
• Massa de ar sahariana: ventos de sul transportam ar muito quente e seco, elevando as temperaturas 10–15 °C acima da média.
• Solo ressequido: após semanas de precipitação escassa, o solo devolve calor à atmosfera em vez de o dissipar por evaporação.
 

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🌡 CALOR EXCECIONAL EM PORTUGAL CONTINENTAL – 28 E 29 DE JUNHO DE 2025 🔥

Segundo o IPMA, os dias 28 e 29 de junho foram marcados por temperaturas excecionalmente altas em grande parte do território nacional, com novos recordes históricos para o mês de junho! ☀

Esta situação resultou da ação conjunta de um anticiclone nos Açores, que se estendeu até ao Golfo da Biscaia, e de uma depressão entre o Norte de África e a Península Ibérica. Esta configuração favoreceu a entrada de uma massa de ar muito quente e seca do Norte de África, algo que, apesar de recorrente, foi este ano particularmente intenso.

📈 Destaques do dia 29 de junho:
• Em mais de 92% das estações meteorológicas a temperatura máxima ultrapassou os 30 °C;
• 82% das estações registaram mais de 35 °C e 37% mais de 40 °C! 🥵
• O valor mais alto foi registado em Mora: 46,6 °C, um novo recorde absoluto para junho em Portugal continental! (anterior: 44,9 °C em Alcácer do Sal em 2017);
• Em Proença-a-Nova, os 43,1 °C bateram o recorde local anterior;
• Em Portalegre, a temperatura mínima foi de 31,5 °C, também um novo recorde, superando os 30,7 °C de 2003 e 2018!

💥 No total, 34% das estações meteorológicas ultrapassaram ou igualaram os anteriores máximos para o mês de junho.

👉 Este episódio de calor extremo é mais um sinal claro dos impactos das alterações climáticas no nosso clima.

Fonte: IPMA