Campeonato Mundial de sub-20

Estado
Não está aberto para novas respostas.

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
4
Melhores marcadores

1-Bence Mervó (Hungria) 5 golos
2-Viktor Kovalenko (Ucrânia) 5 golos
3-Marc Stendera (Alemanha) 4 golos
4-H.Mukhtar (Alemanha) 4 golos
5-A.Silva (Portugal) 4 golos
6-A.Traore (Mali) 4 golos
 

Moxley

Bancada central
1 Novembro 2014
1,847
969
Ainda bem que este Brasil medíocre não venceu. A Sérvia também acabou por beneficiar da eliminação da Alemanha, mas acabam por ser um justos vencedores.
 

eddie kostadinov

Bancada lateral
26 Janeiro 2015
994
246
Eu torço sempre contra o Brasil em todas as competições e depois da forma como eliminaram Portugal ainda mais, caguei um bocado na Servia, mas fico contente por terem vencido!!!
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
«Nemanja Maksimovi?, o herói que veio do Cazaquistão

A final de Auckland teve um herói sérvio que não joga nos maiores clubes desse país nem num dos principais campeonatos europeus. Maksimovic é o nome do momento, ele que, a dois minutos do fim do prolongamento, acabou com a história de um jogo que caminhava para o desempate pela lotaria das grandes penalidades.

O número 8 teve, portanto, o seu momento mais alto da carreira até ao momento, já que não houve tempo para grande reação do Brasil. Maksimovic, que foi totalista e um dos que jogou os quatro prolongamentos da sua seleção - feito inédito até ao momento, como aqui contamos.

Com 20 anos, o médio prima pelo equilíbrio e também pela capacidade goleadora. Mostrou isso no Domzale, da Eslovénia, o que lhe valeu, em janeiro, a transferência curiosa para o Astana, do Cazaquistão.
É a esse clube que o médio pertence e, a avaliar pela forma como tem aparecido na alta roda do futebol, os dois milhões de euros investidos pelo Astana terão facilmente um rendimento considerável nos próximos tempos, caso alguém pretenda contratar o jogador - o que não deverá ser difícil antever. diga-se.

É que o seu nome não aparece no topo apenas agora. Em 2013, com Drulovic ao leme, foi indiscutível na conquista do Campeonato Europeu de sub-19. Por isso, não se admire, caro leitor, se ouvir falar de Maksimovic nos próximos anos. Nos balcãs, veem-no como o novo Matic.«
(in 00)

 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
«QUATRO VEZES 120 MINUTOS
Sérvios campeões pelo caminho mais longo

A seleção sérvia de sub-20 escreveu esta manhã (em Portugal) uma página de ouro na história do país ao sagrar-se pela primeira vez campeã do mundo da categoria depois do desmembramento da ex-Jugoslávia.

Um título fechado diante do Brasil após 120 minutos de futebol, caminho que os sérvios, aliás, percorreram sempre desde os oitavos de final da prova, estabelecendo uma marca sem igual em Mundiais de sub-20.

Bem se pode dizer que a seleção dos Balcãs percorreu o caminho mais longo até ao desejado título, ultrapassando primeiro a Hungria, nos «oitavos», depois os Estados Unidos nos «quartos» e nas meias-finais o Mali. Frente aos americanos a decisão chegou mesmo só nas grandes penalidades.

Hoje, por fim, mais 120 minutos de luta frente ao Brasil e um triunfo histórico por 2x1, não só pelo título mas também pelo facto de ter sido a primeira equipa a disputar quatro prolongamentos nesta competição.

A marca anterior estava em três e pertencia ao Uruguai de 2013 e ao Brasil deste ano. Assim, a turma orientada por Veljko Paunovic regressa a casa com o troféu mais importante e, por acréscimo, uma prova de resistência e imunidade ao cansaço físico... no final da época.»
(in 00)
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
«BRASIL CAI NA FINAL
Sérvia é a campeã do Mundo em sub-20 (1x2 a.p)

A Sérvia venceu pela primeira vez o Mundial sub-20, ao derrotar, no prolongamento, o Brasil. Os canarinhos até tiveram mais lances de ataque, mas a turma europeia foi mais eficaz e conquistou o troféu.

A primeira parte começou por ter mais Brasil. A equipa de Rogério Micale apresentava uma velocidade acima na mobilidade ofensiva e baralhava uma Sérvia que só estagnou depois da meia hora.

Contudo, a superioridade brasileira não se refletiu em golos, que só surgiriam após os 70 minutos de jogo. Primeiro para a Sérvia, por Stania Mandic, mas logo depois, numa reação eficaz, para o carrasco de Portugal, que empatou num grande golo de Andreas, ele que tinha entrado pouco antes.

No prolongamento, o Brasil voltou a ser mais perigoso, frente a uma Sérvia que tentava as transições rápidas, mas que demonstrava grande cansaço acumulado, naquele que era já o quarto prolongamento consecutivo na competição.

Contudo, nada disso impeditivo que a estrelinha estivesse do lado dos europeus. A dois minutos dos 120, Maksimovic concretizou um contra-ataque e deu o Mundial à Sérvia.»
(in 00)
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
«Mali fica com terceiro lugar

Antes da final, tinha sido jogada a partida de atribuição do terceiro e do quarto posto. Um jogo entre equipas africanas e que terminou com o triunfo do Mali sobre o Senegal.

Os derrotados ficaram condicionados ainda no primeiro tempo, quando Moussa Ba foi expulso. Ainda assim, seria mesmo o Senegal a inaugurar o marcador na segunda parte, por Wadji. Só que os malianos foram muito fortes no último quarto de hora, altura em que Adama Traoré deu a volta ao jogo e Diadié Samassékou fez o 1x3 final.«
(in 00)
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
«À FRENTE DE DANILO E SERGEJ MILINKOVIC
Mundial Sub-20: Adama Traoré eleito melhor jogador

Adama Traoré, que ajudou o Mali a conquistar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de sub-20, foi eleito o melhor jogador da competição que terminou esta madrugada e que decorreu ao longo das últimas semanas na Nova Zelândia.

O médio que pertence aos quadros do Lille destacou-se ao serviço da seleção do Mali e despediu-se em grande da prova, tendo apontado dois dos três golos que os malianos apontaram ao Senegal, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar.

O internacional pelo Mali levou a melhor sobre Danilo, médio brasileiro do SC Braga que ficou na segunda posição, e Sergej Milinkovic, da Sérvia, que ficou no terceiro posto.»
(in 00)
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
«De Zivkovic a Traoré: os craques que brilharam do outro lado do mundo
Um olhar sobre os destaques individuais na Nova Zelândia

2 dias após o seu começo, o Mundial de sub-20 atingiu o ponto alto na emocionante final de Auckland, ganha por uma surpreendente seleção da Sérvia, após prolongamento, diante de um Brasil cinco vezes campeão mundial (2-1). Ao longo destas três semanas, vários jogadores se foram destacando em território neozelandês. Alguns deles já eram bem conhecidos de grande parte dos departamentos de scouting dos principais clubes europeus. No entanto, e como sempre, outros nomes se destacaram e podem ter garantido o passaporte para um grande campeonato.

Começando pela baliza, há que destacar o guardião sérvio Predrag Rajkovic, premiado com o galardão de melhor guarda-redes do torneio. Imponente e muito forte entre os postes, exibe uns reflexos extraordinários, além de possuir uma compleição física típica dos grandes guarda-redes de Leste. Além de Rajkovic, podemos ainda destacar as grandes defesas do guardião brasileiro Jean, a segurança de André Moreira na baliza portuguesa e os reflexos apurados de Augusto Batalla (Argentina).

A nível defensivo, vários jogadores se destacaram também ao longo da prova. Na lateral direita, o sérvio Milan Gajic (OFK Belgrado) foi a grande revelação. Equilibrado defensivamente e com capacidade para se projetar para o ataque, foi um dos esteios da campeã mundial. O ofensivo João Pedro (Brasil), o consistente português Riquicho, o ambi-destro Akpoguma (Alemanha) ou o determinado e possante Mohammed Musa (Nigéria).»
(in +futebol)
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
Um olhar sobre os destaques individuais na Nova Zelândia (continuação)

Lucão (Brasil)
No centro da defesa, vários jogadores se notabilizaram. Por terem chegado até à final deste Campeonato do Mundo, Veljkovic (Sérvia) e Lucão (Brasil) merecem ser destacados. O jovem sérvio mostrou-se implacável no centro da defesa, comandando a linha com qualidade e revelando solidez. Do outro lado, Lucão revelou características de patrão. Forte por alto, sólido no desarme e relativamente consistente em termos posicionais, o central do São Paulo chamou certamente a atenção de alguns dos principais emblemas do futebol europeu.

Além desses dois, o internacional português João Nunes, o sérvio Babic, o maliano Maiga, os alemães Stark e Kempf ou o norte-americano Carter-Vickers foram outras das referências desta competição. Já no que toca a laterais esquerdos, esta prova não revelou demasiados predestinados, embora a consistência defensiva e o atrevimento q.b. de Jorge (Brasil), as qualidades ofensivas de Youssouf Koné (Mali) e o jogo sólido do português Rafa possam ser destacados.

Quanto a jogadores do meio-campo, três nomes se destacaram dos demais, em especial na fase derradeira da prova: o brasileiro Danilo, eleito o segundo melhor jogador do campeonato, o sérvio Maksimovic e o maliano Samassekou. O médio do Sp. Braga foi uma das figuras da prova, tendo revelado inúmeras qualidades na recuperação de bola, passe e até remate. Sagaz a romper nos espaços, revelou uma conduta tática notável, mostrando que o ano no Minho lhe foi tremendamente útil para se adaptar ao mais tático futebol europeu.

Maksimovic (Sérvia)
Maksimovic foi o grande herói da final, ao apontar o golo sérvio a dois minutos do final do prolongamento. Taticamente sólido e muito inteligente a ler o jogo, aparece várias vezes na segunda linha e até na área contrária para dar seguimento às jogadas. Estranho que tão novo milite num campeonato como o cazaque (Astana). O outro destacado, Diadie Samassekou, foi talvez a maior revelação desta prova, juntamente com Adama Traoré. Dinâmico, consistente no passe, forte a entrar nos espaços e com qualidades na meia-distância, o jogador do Real Bamako maliano não deverá aguentar muito mais tempo no campeonato local depois desta prova…

Além desse trio, outros jogadores se destacaram na Nova Zelândia: o português Tomás Podstawski, o sérvio Zdjelar, o brasileiro Alef, o maliano Souleymane Diarra, o ganês Donsah, os húngaros Nagy e Kálmár, o uzbeque Kosimov ou o norte-americano Hyndman mostraram um nível acima da média ao longo deste Campeonato do Mundo.

(in +futebol)
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,780
14,355
Um olhar sobre os destaques individuais na Nova Zelândia (continuação2)

Traoré (Mali)
Em termos de meio-campo ofensivo, apareceram alguns dos jogadores mais predestinados e notáveis desta competição. O melhor jogador do torneio, Adama Traoré, já tinha jogado com alguma regularidade no Lille na segunda volta da última temporada mas foi em território neozelandês que se apresentou ao mundo: tecnicamente dotado, possui uma visão de jogo notável, colocando a bola praticamente onde quer. Dinamismo e precisão ao serviço de uma seleção do Mali que apresentou um futebol de qualidade admirável numa seleção jovem africana, apostando mais no toque e na envolvência do que na correria desmesurada.

O ucraniano Kovalenko (técnica e pujança física ao serviço de uma equipa), o germânico Stendera, dono de atributos técnicos formidáveis, o ganês Aboagye (virtuoso com bola), o criterioso Raphael Guzzo (sim, esqueçam o Panenka, o Mundial deste rapaz teve momentos muito interessantes) ou o Rony Lopes dos últimos encontros foram outros dos bons destaques na zona central do meio-campo ofensivo, tal como o brasileiro Andreas Pereira.

Zivkovic (Sérvia)
Nas alas, surgiram vários extremos/alas/avançados de qualidade soberba. O sérvio Zivkovic foi um deles. Esquerdino entusiasmante, com boa técnica, mobilidade e velocidade, é capaz de transformar um jogo sozinho, graças à sua imprevisibilidade. Revelou-se decisivo, tanto através de golos como de assistências. Além do sérvio, destacaram-se: Gabriel Jesus (Brasil), Gelson Martins (Portugal), Musa Yahaya (Nigéria), Gbakle (Mali), Tetteh (Gana), Marcos Guilherme (Brasil), Khamdamov (Uzbequistão) ou Hirving Lozano (México).

Na frente de ataque, sobressaíram alguns nomes, entre avançados mais completos e puros «9» de área. O robusto e inteligente André Silva foi um dos naturais destaques. Autor de uma fase de grupos excecional, o internacional português caiu de rendimento nos dois jogos a eliminar, mas ainda assim não deixou de ser um Mundial muito interessante em termos individuais para o avançado portista.

De resto, vários outros nomes estiveram em plano de evidência: os sérvios Mandic e Saponjic (avançados possantes, embora móveis, caindo bem na faixa), o «falso 9»/segundo avançado germânico Mukhtar, o nigeriano Awoniyi, o húngaro Bence Mervó, os argentinos Correa e Simeone, o maliano Diallo ou o uzebeque Urinboev foram alguns dos jogadores que mostraram mais pormenores interessantes ao longo da prova. »

(in +futebol)
 
Estado
Não está aberto para novas respostas.