FIFA, UEFA e IFAB - Medidas e Alterações no Futebol

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Tribuna Presidencial
30 Maio 2016
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4,159
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14
  • José Maria Pedroto
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • André Villas-Boas
  • Madjer
https://twitter.com/superstadiumss/status/1238113555712544770


Fifa autoriza, e futebol irá testar cinco mudanças nas regras

As regras do futebol devem mudar. A ideia é deixar o jogo mais dinâmico, mais atraente. Antes de falar sobre o que foi discutido e que a Fifa irá testar, é sempre importante repetir que o esporte vive em constante evolução e transformação. Mas essas só se manifestam quando provocadas. A provocação pode aparecer como forma de aprimorar o jogo, de deixá-lo mais interessante, mais justo, ou mais seguro para quem joga. E ela aparece de diferentes maneiras, a partir de processos judiciais, de tragédias, mas também do entendimento científico e humano de que o esporte precisa proteger a saúde de quem o pratica. Esse entendimento é fundamental no Direito Esportivo. E aos organizadores do jogo.

Quem cuida das regras do jogo é a International Board (IFAB). E é comum a Fifa testar mudanças antes da IFAB aprová-las. Em encontro nos Países Baixos, representantes da Alemanha, Inglaterra, Bélgica e EUA trataram de algumas regras e do tempo útil de jogo, tendo como ideia dar mais dinamismo ao futebol. Foram cinco sugestões:

- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral;
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque");
- substituições ilimitadas;
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo;
- períodos de exclusão por amostragem de cartões.

A FIfa deu OK. A Federação Holandesa irá testar.

A FIFA deu autorização à Federação Holandesa para começar a testar um conjunto de cinco alterações nas regras do jogo. Na Alemanha a suspensão temporária será colocada em prática nos escalões amadores. A evolução de outras modalidades tem aumentado a concorrência com o futebol e responder à angústia de agentes e adeptos é a maior preocupação de alguns responsáveis pelo futebol, em função disto a FIFA deu sinais de que está atenta ao clima de mudanças que se anuncia. A FIFA costuma testar algumas alterações antes de a International Board (IFAB) aprová-las e averiguar até que ponto poderão ter um efeito positivo na modalidade, o organismo liderado por Gianni Infantino deu sinal vede à Federação Holandesa (KNVB) para testar cinco alterações às regras. E na Alemanha também se vivem tempos de experimentação...

Reuniram-se em Zeist, nos Países Baixos, no começo de março, representantes das federações da Alemanha, de Inglaterra, da Bélgica e dos EUA, tendo como ponto central da agenda o aperfeiçoamento e a "democratização" do VAR. A intenção é tornar a tecnologia tão acessível quanto possível para alargar a sua utilização a um maior número de países e de competições, já que um dos princípios das regras é justamente a igualdade. Porém, acabou por ser a discussão em redor das regras e do tempo útil de jogo as principais atenções ao término do encontro.

As ideias debatidas foram cinco: a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral, a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque"), substituições ilimitadas, contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo e períodos de exclusão por amostragem de cartões. É possível observar que algumas regras são oriundas de outras modalidades, como o futsal, por exemplo, mas também há novidades.

"Discutimos estes tópicos com diferentes grupos, que envolviam treinadores, adeptos, jogadores e atletas jovens, e acabamos sempre por chegar à estas cinco questões", explicou Gijs de Jong, secretário-geral da KNVB. "É por isso que queremos ver se somos capazes de testar regras diferentes", acrescentou, aludindo a uma implementação gradual e cuidadosa: "Podemos experimentar nas camadas jovens até o sub-19, por exemplo, ou no futebol não competitivo ou até numa prova a eliminar no longo prazo".

Algo relevante é justamente as discussões incluírem não somente ex-árbitros, mas também outras pessoas ligadas diretamente à prática da modalidade como jogadores e treinadores.

O dirigente da KNVB mostra-se alerta à necessidade de adaptar o futebol às atuais exigências do mercado. "É o nosso dever pensar em mudanças que tornem o futebol mais atrativo sem alterar a sua essência. Não são medidas para aplicar amanhã ou em cinco anos. É algo mais a prazo. Não se trata de uma revolução, mas de uma evolução".

Uma das maiores preocupações dos adeptos, a avaliar pelos resultados de diferentes estudos, é a constante quebra do ritmo do jogo. "Em média, o tempo efetivo de jogo é geralmente de apenas 50 minutos. É por isso que também queremos testar estas medidas", acrescenta Gijs de Jong, ciente de que há muitas outras modalidades em real crescimento e que a entrada de algumas no calendário olímpico mostra como a atenção dos jovens é hoje canalizada para outras áreas. "Queremos tornar o futebol à prova do futuro. O mundo está mudando tão depressa que não podemos ficar parados". Movimentações idênticas estão também para acontecer na Alemanha. A Federação Germânica (DFB) anunciou que irá testar, a partir da próxima época, as suspensões temporárias como sanção a aplicar em caso de um segundo cartão amarelo, ao invés da expulsão.

Na prática, o organismo está a dar resposta a um pedido de uma das divisões amadoras do estado de Hesse, que pretende avançar com um projeto-piloto. A experiência começará em 2020/21 a nível distrital (do oitavo escalão da hierarquia para baixo), será aplicada por um período de dois anos e, por enquanto, somente no futebol masculino. Trata-se, no fundo, de dar forma a uma solução de outras modalidades (como o handebol ou o hóquei em patins), prevendo a saída do campo de jogo, por um período determinado, de um jogador que tenha recebido o segundo cartão amarelo. Cumprido o tempo de suspensão, o jogador regressará e só em caso de voltar a ser amarelado será definitivamente expulso.

Esta experiência só pode avançar porque os regulamentos da FIFA preveem que as regras ao nível das categorias de formação e do futebol amador possam ser ajustadas em consonância com as federações nacionais. Desta forma, mesmo que não a curto prazo, a FIFA começa a dar novos passos para grandes mudanças no futebol, onde os impactos táticos aumentem o entretenimento de uma partida.

https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2020/03/12/fifa-autoriza-e-futebol-ira-testar-cinco-novas-regras.htm
 

Ignis Draco

Tribuna
26 Maio 2019
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  • Março/21
  • Setembro/19
  • Vítor Baia
Assim por alto:

A ideia do cronómetro para mim é a melhor. Ia anular a estratégia das equipas que entram em campo apenas para fazer anti-jogo.

Substituições ilimitadas acho demais, mas concordo que se possam levar mais suplentes para o banco tal como acontece em Itália, assim o treinador tem substitutos para todas as posições e não há necessidade de deixar vários jogadores, por vezes injustamente, fora da convocatória, apenas por falta de espaço.

Sobre as outras ainda não tenho opinião.
 

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Tribuna Presidencial
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A medida com a qual concordo mais é a do tempo de jogo. Contar apenas o tempo útil, em teoria, deve ser uma boa medida. A cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador também poderá ser porque permitirá que o jogo seja mais rápido, julgo eu...

Sobre as outras três tenho mais dúvidas.

- Deixa de haver lançamentos laterais e estes passam a ser feitos com os pés? O que vejo de diferente é que as reposições serão mais fáceis. Nas zonas perto das áreas serão como pontapés de canto ou livres e noutros pontos poder-se-à tirar a bola daquela zona mudando o flanco ao jogo. Pode ser positivo

- Substituições ilimitadas? Parece-me exagerado. Querem fazer igual às outras modalidades...

- Períodos de exclusão por amostragem de cartões? Basicamente dois cartões dão suspensão e um terceiro cartão amarelo dará expulsão. Um convite aos caceteiros, parece-me. A ideia devia ser apertar com o jogo violento e não o contrario.

 

Fil

Tribuna Presidencial
30 Maio 2016
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Ignis Draco disse:
Assim por alto:

A ideia do cronómetro para mim é a melhor. Ia anular a estratégia das equipas que entram em campo apenas para fazer anti-jogo.

Substituições ilimitadas acho demais, mas concordo que se possam levar mais suplentes para o banco tal como acontece em Itália, assim o treinador tem substitutos para todas as posições e não há necessidade de deixar vários jogadores, por vezes injustamente, fora da convocatória, apenas por falta de espaço.

Sobre as outras ainda não tenho opinião.
Tenho a mesma ideia. Além disso penso que na marcação das faltas, um jogador poder passar a bola a si próprio tornará o jogo mais rápido e as reposições laterais passarem a ser com os pés também pode ser bom.

A das substituições e dos cartões é que não vejo grande utilidade.
 

DECO-10

Tribuna Presidencial
24 Julho 2013
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Fil disse:
https://twitter.com/superstadiumss/status/1238113555712544770


Fifa autoriza, e futebol irá testar cinco mudanças nas regras

As regras do futebol devem mudar. A ideia é deixar o jogo mais dinâmico, mais atraente. Antes de falar sobre o que foi discutido e que a Fifa irá testar, é sempre importante repetir que o esporte vive em constante evolução e transformação. Mas essas só se manifestam quando provocadas. A provocação pode aparecer como forma de aprimorar o jogo, de deixá-lo mais interessante, mais justo, ou mais seguro para quem joga. E ela aparece de diferentes maneiras, a partir de processos judiciais, de tragédias, mas também do entendimento científico e humano de que o esporte precisa proteger a saúde de quem o pratica. Esse entendimento é fundamental no Direito Esportivo. E aos organizadores do jogo.

Quem cuida das regras do jogo é a International Board (IFAB). E é comum a Fifa testar mudanças antes da IFAB aprová-las. Em encontro nos Países Baixos, representantes da Alemanha, Inglaterra, Bélgica e EUA trataram de algumas regras e do tempo útil de jogo, tendo como ideia dar mais dinamismo ao futebol. Foram cinco sugestões:

- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral;
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque");
- substituições ilimitadas;
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo;
- períodos de exclusão por amostragem de cartões.

A FIfa deu OK. A Federação Holandesa irá testar.

A FIFA deu autorização à Federação Holandesa para começar a testar um conjunto de cinco alterações nas regras do jogo. Na Alemanha a suspensão temporária será colocada em prática nos escalões amadores. A evolução de outras modalidades tem aumentado a concorrência com o futebol e responder à angústia de agentes e adeptos é a maior preocupação de alguns responsáveis pelo futebol, em função disto a FIFA deu sinais de que está atenta ao clima de mudanças que se anuncia. A FIFA costuma testar algumas alterações antes de a International Board (IFAB) aprová-las e averiguar até que ponto poderão ter um efeito positivo na modalidade, o organismo liderado por Gianni Infantino deu sinal vede à Federação Holandesa (KNVB) para testar cinco alterações às regras. E na Alemanha também se vivem tempos de experimentação...

Reuniram-se em Zeist, nos Países Baixos, no começo de março, representantes das federações da Alemanha, de Inglaterra, da Bélgica e dos EUA, tendo como ponto central da agenda o aperfeiçoamento e a "democratização" do VAR. A intenção é tornar a tecnologia tão acessível quanto possível para alargar a sua utilização a um maior número de países e de competições, já que um dos princípios das regras é justamente a igualdade. Porém, acabou por ser a discussão em redor das regras e do tempo útil de jogo as principais atenções ao término do encontro.

As ideias debatidas foram cinco: a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral, a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque"), substituições ilimitadas, contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo e períodos de exclusão por amostragem de cartões. É possível observar que algumas regras são oriundas de outras modalidades, como o futsal, por exemplo, mas também há novidades.

"Discutimos estes tópicos com diferentes grupos, que envolviam treinadores, adeptos, jogadores e atletas jovens, e acabamos sempre por chegar à estas cinco questões", explicou Gijs de Jong, secretário-geral da KNVB. "É por isso que queremos ver se somos capazes de testar regras diferentes", acrescentou, aludindo a uma implementação gradual e cuidadosa: "Podemos experimentar nas camadas jovens até o sub-19, por exemplo, ou no futebol não competitivo ou até numa prova a eliminar no longo prazo".

Algo relevante é justamente as discussões incluírem não somente ex-árbitros, mas também outras pessoas ligadas diretamente à prática da modalidade como jogadores e treinadores.

O dirigente da KNVB mostra-se alerta à necessidade de adaptar o futebol às atuais exigências do mercado. "É o nosso dever pensar em mudanças que tornem o futebol mais atrativo sem alterar a sua essência. Não são medidas para aplicar amanhã ou em cinco anos. É algo mais a prazo. Não se trata de uma revolução, mas de uma evolução".

Uma das maiores preocupações dos adeptos, a avaliar pelos resultados de diferentes estudos, é a constante quebra do ritmo do jogo. "Em média, o tempo efetivo de jogo é geralmente de apenas 50 minutos. É por isso que também queremos testar estas medidas", acrescenta Gijs de Jong, ciente de que há muitas outras modalidades em real crescimento e que a entrada de algumas no calendário olímpico mostra como a atenção dos jovens é hoje canalizada para outras áreas. "Queremos tornar o futebol à prova do futuro. O mundo está mudando tão depressa que não podemos ficar parados". Movimentações idênticas estão também para acontecer na Alemanha. A Federação Germânica (DFB) anunciou que irá testar, a partir da próxima época, as suspensões temporárias como sanção a aplicar em caso de um segundo cartão amarelo, ao invés da expulsão.

Na prática, o organismo está a dar resposta a um pedido de uma das divisões amadoras do estado de Hesse, que pretende avançar com um projeto-piloto. A experiência começará em 2020/21 a nível distrital (do oitavo escalão da hierarquia para baixo), será aplicada por um período de dois anos e, por enquanto, somente no futebol masculino. Trata-se, no fundo, de dar forma a uma solução de outras modalidades (como o handebol ou o hóquei em patins), prevendo a saída do campo de jogo, por um período determinado, de um jogador que tenha recebido o segundo cartão amarelo. Cumprido o tempo de suspensão, o jogador regressará e só em caso de voltar a ser amarelado será definitivamente expulso.

Esta experiência só pode avançar porque os regulamentos da FIFA preveem que as regras ao nível das categorias de formação e do futebol amador possam ser ajustadas em consonância com as federações nacionais. Desta forma, mesmo que não a curto prazo, a FIFA começa a dar novos passos para grandes mudanças no futebol, onde os impactos táticos aumentem o entretenimento de uma partida.

https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2020/03/12/fifa-autoriza-e-futebol-ira-testar-cinco-novas-regras.htm
- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral; --- Vamos passar a ter cantos de minuto em minuto?
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque"); --- Meh... estou recetivo :)
- substituições ilimitadas; --- Ótimo para dar força aos fortes e com maior profundidade de plantel e enfraquecer os fracos
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo; --- EXCELENTE
- períodos de exclusão por amostragem de cartões. --- Excelente.... para o regime. Vai ser um fartote.
 

Dragao_man

Tribuna Presidencial
1 Março 2007
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Maia
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O cronómetro parar vai implicar que a duração de um jogo de futebol seja superior a 90 minutos. Um jogo de basquetebol tem a duração de 40 minutos porém dura sempre o dobro. Por isso não sei até que ponto será favorável. Se bem que por outro lado é uma forma de acabar com o anti-jogo daquelas equipas nojentas que não jogam nem deixam jogar.
 

m3a4424

Tribuna Presidencial
6 Maio 2007
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Dragao_man disse:
O cronómetro parar vai implicar que a duração de um jogo de futebol seja superior a 90 minutos. Um jogo de basquetebol tem a duração de 40 minutos porém dura sempre o dobro. Por isso não sei até que ponto será favorável. Se bem que por outro lado é uma forma de acabar com o anti-jogo daquelas equipas nojentas que não jogam nem deixam jogar.
Fácil.
É decidir quanto tempo querem que dure um jogo e colocar no regulamento.

Ou seja, se um jogo com as paragens dura em média 47 minutos, é ver quanto tempo se joga realmente agora (bola corrida/tempo útil), e colocar nas regras que o jogo, em vez de 45 minutos tem xx minutos.

Por mim, se tivermos um jogo com a duração de 35 minutos de tempo útil, suponho que seja o mesmo que actualmente se jogarem 50 minutos com ronha, como se faz agora.

A vantagem é que se um jogo durar 35 minutos com o tempo parado, os árbitros não vão poder acabar o jogo quando lhes apeteça e assim beneficiar as suas equipas queridas, como fazem actualmente, pois o cronometro é que irá dizer quando o jogo acaba.

Por mim, 35min, 40min, ou até mesmo os 45min, está bem.

O que não quero mesmo é ver árbitros a ajudar/prejudicar equipas com os descontos, ou com a falta deles, como acontece actualmente na maioria dos jogos...



PS:
Queria dizer um tempo e não um jogo.
 

m3a4424

Tribuna Presidencial
6 Maio 2007
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445
DECO-10 disse:
- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral; --- Vamos passar a ter cantos de minuto em minuto?
Concordo contigo.
Sou totalmente contra.


DECO-10 disse:
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque"); --- Meh... estou recetivo :)
Sou contra...


DECO-10 disse:
- substituições ilimitadas; --- Ótimo para dar força aos fortes e com maior profundidade de plantel e enfraquecer os fracos
Também acho um exagero.

Para mim seria 3 substituições (como agora), e +1 de guarda-redes independentemente das outras.



DECO-10 disse:
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo; --- EXCELENTE
Já comentei.
100% de acordo



DECO-10 disse:
- períodos de exclusão por amostragem de cartões. --- Excelente.... para o regime. Vai ser um fartote.
Exactamente isto...

 

Ignis Draco

Tribuna
26 Maio 2019
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  • Vítor Baia
m3a4424 disse:
Para mim seria 3 substituições (como agora), e +1 de guarda-redes independentemente das outras.
Concordo, e também concordo que em jogos com prolongamento se possa realmente fazer a quarta substituição. Portanto e no limite, 4 substituições +1 de guarda-redes.

E 11 ou 12 suplentes. Um defesa lateral que não seja titular, habitualmente nem ao banco vai. Ou vai se for um lateral polivalente tipo Manafá.
 
J

JAEP

Guest
Está na hora de deixarem de haver expulsões efectivas, ou seja, se um jogador é expulso, outro o deve substituir.
As pessoas pagam para ver um jogo de futebol 11 x 11 , não é para aos 5 minutos haver uma expulsão e o jogo ficar logo desequilibrado.

A bem da modalidade e do espectáculo.

PS: E os jogadores expulsos serem fortemente multados e penalizados. Antes que perguntem qual seria a penalização.
 

Dragao_man

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Maia
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JAEP disse:
Está na hora de deixarem de haver expulsões efectivas, ou seja, se um jogador é expulso, outro o deve substituir.
As pessoas pagam para ver um jogo de futebol 11 x 11 , não é para aos 5 minutos haver uma expulsão e o jogo ficar logo desequilibrado.
Mais do que isso! Uma expulsão sentencia o resultado de um jogo. Muito difícilmente uma equipa reduzida a 10 ou 9 jogadores consegue ganhar o jogo.
 

Dragão de Ferro

Arquibancada
21 Fevereiro 2020
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É tudo muito bonito mas aqui vai ser usado sempre a beneficiar o mesmo clube.

Podiam acabar com o VAR, só serve para perder tempo e não evita que haja decisões parciais
 

Zeus

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1 Agosto 2015
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Olimpo
Fil disse:
https://twitter.com/superstadiumss/status/1238113555712544770


Fifa autoriza, e futebol irá testar cinco mudanças nas regras

As regras do futebol devem mudar. A ideia é deixar o jogo mais dinâmico, mais atraente. Antes de falar sobre o que foi discutido e que a Fifa irá testar, é sempre importante repetir que o esporte vive em constante evolução e transformação. Mas essas só se manifestam quando provocadas. A provocação pode aparecer como forma de aprimorar o jogo, de deixá-lo mais interessante, mais justo, ou mais seguro para quem joga. E ela aparece de diferentes maneiras, a partir de processos judiciais, de tragédias, mas também do entendimento científico e humano de que o esporte precisa proteger a saúde de quem o pratica. Esse entendimento é fundamental no Direito Esportivo. E aos organizadores do jogo.

Quem cuida das regras do jogo é a International Board (IFAB). E é comum a Fifa testar mudanças antes da IFAB aprová-las. Em encontro nos Países Baixos, representantes da Alemanha, Inglaterra, Bélgica e EUA trataram de algumas regras e do tempo útil de jogo, tendo como ideia dar mais dinamismo ao futebol. Foram cinco sugestões:

- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral;
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque");
- substituições ilimitadas;
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo;
- períodos de exclusão por amostragem de cartões.

A FIfa deu OK. A Federação Holandesa irá testar.

A FIFA deu autorização à Federação Holandesa para começar a testar um conjunto de cinco alterações nas regras do jogo. Na Alemanha a suspensão temporária será colocada em prática nos escalões amadores. A evolução de outras modalidades tem aumentado a concorrência com o futebol e responder à angústia de agentes e adeptos é a maior preocupação de alguns responsáveis pelo futebol, em função disto a FIFA deu sinais de que está atenta ao clima de mudanças que se anuncia. A FIFA costuma testar algumas alterações antes de a International Board (IFAB) aprová-las e averiguar até que ponto poderão ter um efeito positivo na modalidade, o organismo liderado por Gianni Infantino deu sinal vede à Federação Holandesa (KNVB) para testar cinco alterações às regras. E na Alemanha também se vivem tempos de experimentação...

Reuniram-se em Zeist, nos Países Baixos, no começo de março, representantes das federações da Alemanha, de Inglaterra, da Bélgica e dos EUA, tendo como ponto central da agenda o aperfeiçoamento e a "democratização" do VAR. A intenção é tornar a tecnologia tão acessível quanto possível para alargar a sua utilização a um maior número de países e de competições, já que um dos princípios das regras é justamente a igualdade. Porém, acabou por ser a discussão em redor das regras e do tempo útil de jogo as principais atenções ao término do encontro.

As ideias debatidas foram cinco: a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral, a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque"), substituições ilimitadas, contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo e períodos de exclusão por amostragem de cartões. É possível observar que algumas regras são oriundas de outras modalidades, como o futsal, por exemplo, mas também há novidades.

"Discutimos estes tópicos com diferentes grupos, que envolviam treinadores, adeptos, jogadores e atletas jovens, e acabamos sempre por chegar à estas cinco questões", explicou Gijs de Jong, secretário-geral da KNVB. "É por isso que queremos ver se somos capazes de testar regras diferentes", acrescentou, aludindo a uma implementação gradual e cuidadosa: "Podemos experimentar nas camadas jovens até o sub-19, por exemplo, ou no futebol não competitivo ou até numa prova a eliminar no longo prazo".

Algo relevante é justamente as discussões incluírem não somente ex-árbitros, mas também outras pessoas ligadas diretamente à prática da modalidade como jogadores e treinadores.

O dirigente da KNVB mostra-se alerta à necessidade de adaptar o futebol às atuais exigências do mercado. "É o nosso dever pensar em mudanças que tornem o futebol mais atrativo sem alterar a sua essência. Não são medidas para aplicar amanhã ou em cinco anos. É algo mais a prazo. Não se trata de uma revolução, mas de uma evolução".

Uma das maiores preocupações dos adeptos, a avaliar pelos resultados de diferentes estudos, é a constante quebra do ritmo do jogo. "Em média, o tempo efetivo de jogo é geralmente de apenas 50 minutos. É por isso que também queremos testar estas medidas", acrescenta Gijs de Jong, ciente de que há muitas outras modalidades em real crescimento e que a entrada de algumas no calendário olímpico mostra como a atenção dos jovens é hoje canalizada para outras áreas. "Queremos tornar o futebol à prova do futuro. O mundo está mudando tão depressa que não podemos ficar parados". Movimentações idênticas estão também para acontecer na Alemanha. A Federação Germânica (DFB) anunciou que irá testar, a partir da próxima época, as suspensões temporárias como sanção a aplicar em caso de um segundo cartão amarelo, ao invés da expulsão.

Na prática, o organismo está a dar resposta a um pedido de uma das divisões amadoras do estado de Hesse, que pretende avançar com um projeto-piloto. A experiência começará em 2020/21 a nível distrital (do oitavo escalão da hierarquia para baixo), será aplicada por um período de dois anos e, por enquanto, somente no futebol masculino. Trata-se, no fundo, de dar forma a uma solução de outras modalidades (como o handebol ou o hóquei em patins), prevendo a saída do campo de jogo, por um período determinado, de um jogador que tenha recebido o segundo cartão amarelo. Cumprido o tempo de suspensão, o jogador regressará e só em caso de voltar a ser amarelado será definitivamente expulso.

Esta experiência só pode avançar porque os regulamentos da FIFA preveem que as regras ao nível das categorias de formação e do futebol amador possam ser ajustadas em consonância com as federações nacionais. Desta forma, mesmo que não a curto prazo, a FIFA começa a dar novos passos para grandes mudanças no futebol, onde os impactos táticos aumentem o entretenimento de uma partida.

https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2020/03/12/fifa-autoriza-e-futebol-ira-testar-cinco-novas-regras.htm
Das cinco sugestões parece-me que a que faz mais sentido e mais revolucionaria sem estragar o jogo é as substituições ilimitadas e acrescento que as mesmas deviam ser volantes, ou seja, sem precisar de interromper o jogo, à semelhança do que se faz no futsal, dos 18 jogadores na ficha de jogo podem jogar os jogadores todos e os minutos que o treinador entender, estrategicamente seria engraçado e vinha dar uma nova dinâmica ao jogo.

A sugestão mais ridícula é a do lançamento com os pés, do meio campo para a frente sempre que a bola saia era bola parada para a área, não faz sentido.

A sugestão do controlo tempo em vez de ser o jogo todo prefiro aquela ideia de nos últimos 10 ou 15min o tempo é controlado sempre que o jogo está interrompido.
 

Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
21,366
4,964
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1
  • Junho/18
Fil disse:
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Fifa autoriza, e futebol irá testar cinco mudanças nas regras

As regras do futebol devem mudar. A ideia é deixar o jogo mais dinâmico, mais atraente. Antes de falar sobre o que foi discutido e que a Fifa irá testar, é sempre importante repetir que o esporte vive em constante evolução e transformação. Mas essas só se manifestam quando provocadas. A provocação pode aparecer como forma de aprimorar o jogo, de deixá-lo mais interessante, mais justo, ou mais seguro para quem joga. E ela aparece de diferentes maneiras, a partir de processos judiciais, de tragédias, mas também do entendimento científico e humano de que o esporte precisa proteger a saúde de quem o pratica. Esse entendimento é fundamental no Direito Esportivo. E aos organizadores do jogo.

Quem cuida das regras do jogo é a International Board (IFAB). E é comum a Fifa testar mudanças antes da IFAB aprová-las. Em encontro nos Países Baixos, representantes da Alemanha, Inglaterra, Bélgica e EUA trataram de algumas regras e do tempo útil de jogo, tendo como ideia dar mais dinamismo ao futebol. Foram cinco sugestões:

- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral;
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque");
- substituições ilimitadas;
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo;
- períodos de exclusão por amostragem de cartões.

A FIfa deu OK. A Federação Holandesa irá testar.

A FIFA deu autorização à Federação Holandesa para começar a testar um conjunto de cinco alterações nas regras do jogo. Na Alemanha a suspensão temporária será colocada em prática nos escalões amadores. A evolução de outras modalidades tem aumentado a concorrência com o futebol e responder à angústia de agentes e adeptos é a maior preocupação de alguns responsáveis pelo futebol, em função disto a FIFA deu sinais de que está atenta ao clima de mudanças que se anuncia. A FIFA costuma testar algumas alterações antes de a International Board (IFAB) aprová-las e averiguar até que ponto poderão ter um efeito positivo na modalidade, o organismo liderado por Gianni Infantino deu sinal vede à Federação Holandesa (KNVB) para testar cinco alterações às regras. E na Alemanha também se vivem tempos de experimentação...

Reuniram-se em Zeist, nos Países Baixos, no começo de março, representantes das federações da Alemanha, de Inglaterra, da Bélgica e dos EUA, tendo como ponto central da agenda o aperfeiçoamento e a "democratização" do VAR. A intenção é tornar a tecnologia tão acessível quanto possível para alargar a sua utilização a um maior número de países e de competições, já que um dos princípios das regras é justamente a igualdade. Porém, acabou por ser a discussão em redor das regras e do tempo útil de jogo as principais atenções ao término do encontro.

As ideias debatidas foram cinco: a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral, a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque"), substituições ilimitadas, contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo e períodos de exclusão por amostragem de cartões. É possível observar que algumas regras são oriundas de outras modalidades, como o futsal, por exemplo, mas também há novidades.

"Discutimos estes tópicos com diferentes grupos, que envolviam treinadores, adeptos, jogadores e atletas jovens, e acabamos sempre por chegar à estas cinco questões", explicou Gijs de Jong, secretário-geral da KNVB. "É por isso que queremos ver se somos capazes de testar regras diferentes", acrescentou, aludindo a uma implementação gradual e cuidadosa: "Podemos experimentar nas camadas jovens até o sub-19, por exemplo, ou no futebol não competitivo ou até numa prova a eliminar no longo prazo".

Algo relevante é justamente as discussões incluírem não somente ex-árbitros, mas também outras pessoas ligadas diretamente à prática da modalidade como jogadores e treinadores.

O dirigente da KNVB mostra-se alerta à necessidade de adaptar o futebol às atuais exigências do mercado. "É o nosso dever pensar em mudanças que tornem o futebol mais atrativo sem alterar a sua essência. Não são medidas para aplicar amanhã ou em cinco anos. É algo mais a prazo. Não se trata de uma revolução, mas de uma evolução".

Uma das maiores preocupações dos adeptos, a avaliar pelos resultados de diferentes estudos, é a constante quebra do ritmo do jogo. "Em média, o tempo efetivo de jogo é geralmente de apenas 50 minutos. É por isso que também queremos testar estas medidas", acrescenta Gijs de Jong, ciente de que há muitas outras modalidades em real crescimento e que a entrada de algumas no calendário olímpico mostra como a atenção dos jovens é hoje canalizada para outras áreas. "Queremos tornar o futebol à prova do futuro. O mundo está mudando tão depressa que não podemos ficar parados". Movimentações idênticas estão também para acontecer na Alemanha. A Federação Germânica (DFB) anunciou que irá testar, a partir da próxima época, as suspensões temporárias como sanção a aplicar em caso de um segundo cartão amarelo, ao invés da expulsão.

Na prática, o organismo está a dar resposta a um pedido de uma das divisões amadoras do estado de Hesse, que pretende avançar com um projeto-piloto. A experiência começará em 2020/21 a nível distrital (do oitavo escalão da hierarquia para baixo), será aplicada por um período de dois anos e, por enquanto, somente no futebol masculino. Trata-se, no fundo, de dar forma a uma solução de outras modalidades (como o handebol ou o hóquei em patins), prevendo a saída do campo de jogo, por um período determinado, de um jogador que tenha recebido o segundo cartão amarelo. Cumprido o tempo de suspensão, o jogador regressará e só em caso de voltar a ser amarelado será definitivamente expulso.

Esta experiência só pode avançar porque os regulamentos da FIFA preveem que as regras ao nível das categorias de formação e do futebol amador possam ser ajustadas em consonância com as federações nacionais. Desta forma, mesmo que não a curto prazo, a FIFA começa a dar novos passos para grandes mudanças no futebol, onde os impactos táticos aumentem o entretenimento de uma partida.

https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2020/03/12/fifa-autoriza-e-futebol-ira-testar-cinco-novas-regras.htm
A reposição da bola com o pé quando sai pela lateral é um preciosismo, nunca percebi quem entende que isso melhora o jogo.

Substituições ilimitadas não sei, creio que podiam ser ilimitadas ao intervalo, mas durante o jogo creio que deviam ser limitadas.

Cronómetro parado parece-me muito bom, é claramente contra o anti jogo.

Períodos de exclusão por cartões dependeria muito de como fosse aplicado, se fosse um amarelo também dar 5 minutos de exclusão talvez fosse boa ideia, mas acho que continua a ser necessário o vermelho para jogo violento ou por acumulação de amarelos, senão era algo para pôr em causa a integridade fisica dos jogadores.

A cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador não creio que faça qualquer sentido.



 

Pedro Martins

Bancada lateral
5 Setembro 2015
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Sou eu que não estou a ver bem, ou a nova regra dos penalities com os guarda-redes a puderem mexerem-se antes da bola partir pode dar azo a que assim os guardiões vão, logo que o árbitro apite, poder dar um, dois ou três passos para a bola e diminuir drasticamente o ângulo de remate. Vá lá que se o avançado conseguir rematar na direcção da baliza a falta é repetida, mas acho esta mudança pouco clara e lógica.

Ou então é para acelerar a marcação dos penalizes, com os marcadores a terem de escolher a sua opção mais depressa e e rematarem mais rápido.

https://www.publico.pt/2020/04/09/desporto/noticia/revisao-regras-mao-bola-atacante-so-sera-assinalada-contribuir-golo-1911682
 

Dragao_man

Tribuna Presidencial
1 Março 2007
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Maia
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Avaliando o que tem sido os anos embrionários do VAR acho que a opinião é unânime de que este não tem diminuído o fator erro e só tem gerado ainda mais confusão e discussão. E o capítulo dos cartões vermelhos é apenas mais um. Pelo menos aqui no futebol português o VAR só intervém para situações de expulsão consoante as camisolas.

Como já havia sido lançada a ideia em comentários anteriores acho que era uma medida que deveria de sem dúvida alguma ser implementada é a reposição de jogadores em campo cada vez que acontecer uma expulsão, tal como acontece no andebol.

1º Porque uma equipa em inferioridade numérica fica comprometida na probabilidade de ganhar. Jogar em inferioridade numérica só beneficia o adversário e prejudica o infrator deixando-o quase sem chances de discutir o resultado. E como sabemos a trapaça pode muito bem ser (e é) uma estratégia para expulsar jogadores adversários;

2º Os próprios árbitros abstêm-se de exibir cartões amarelos precisamente para não exibir vermelhos, o que resulta num não cumprimento das regras do jogo;

3º Privilegia o mau ajuizamento dos árbitros relativamente aos cartões amarelos, pois exibe amarelos em faltas que não implicam qualquer cartão e depois em faltas que exigem a sanção de cartão amarelo já não o fazem precisamente para evitar expulsões;

4º O jogador que fosse expulso num determinado jogo cumpriria na mesma o castigo de 1 ou 2 jogos de suspensão dependendo do tipo de expulsão (acumulação de amarelos ou vermelho directo);

5º Os plantéis dos clubes incluem 23 jogadores e todos querem jogar, logo nesta situação abriria uma forte possibilidade disso acontecer ao invés de apenas servirem para rotatividade em competições secundárias;

6º Possibilitaria igualmente a manutenção de jogadores no clube ao invés de constantes empréstimos para somarem minutos ou até consequentes vendas forçadas para procurarem outro clube onde possam jogar.

Acho que era uma medida que no futebol moderno faria todo o sentido ser implementada.