A noite de São João passa por Nova Jérsia
FC Porto defronta o Al Ahly, no MetLife Stadium, a fechar o Grupo A do Mundial de Clubes (terça-feira, 02h00)
Sabendo que não depende apenas de si próprio para seguir em frente no Mundial de Clubes, o FC Porto encerra o Grupo A contra o Al Ahly (02h00, TVI/DAZN), para muitos o adversário mais desconhecido, mas ainda assim um emblema que venceu três das últimas quatro edições da Liga dos Campeões africana e que possui a maior massa adepta do Egito, além de ser um dos mais populares do Médio Oriente. O venezuelano Jesús Valenzuela foi o juiz nomeado pelo Comité de Arbitragem da FIFA.
Fundado a 24 de abril de 1907 com o propósito de reunir jovens intelectuais egípcios, o clube evoluiu na vertente desportiva e viveu inúmeras épocas de sucesso, superando largamente o rival Zamalek. Recordistas de títulos nacionais (44), Taças do Egito (37), Supertaças do país (15) e Ligas dos Campeões (12), os "diabos vermelhos" possuem ainda no palmarés 8 Supertaças continentais, 4 Taça das Taças, uma Taça da União das Associações de Futebol Árabe, uma Taça da Confederação CAF e uma Taça Afro-Asiática.
Eleito o Clube do Século XX da Confederação Africana de Futebol, o Al Ahly já participou em nove Mundiais de Clubes da FIFA, tendo arrecadado a medalha de bronze em quatro ocasiões, três delas - 2020, 2021 e 2023 - sob a liderança de Mahmoud Al Khatib, antigo ícone enquanto ponta de lança e dirigente máximo desde 2017. Maior goleador da história do emblema do Cairo com 157 golos, é carinhosamente apelidado de “Bibo”, um nome popular e afetuoso no Egito, devido à elegância dentro das quatro linhas e ao carisma demonstrado nos bastidores.
Capitaneado desde 2020 pelo experiente guarda-redes de 36 anos Mohamed El Shenawy, os egípcios depositam grande parte das esperanças do seu êxito em Emam Ashour, um médio ofensivo de 27 anos com grande capacidade de finalização, sem esquecer as muitas assistências para os companheiros. No banco, a temporada foi de mudança para os habitantes do Castelo Vermelho. O suíço Marcel Koller, que orientava o Al Ahly desde setembro de 2022, foi demitido em abril após a eliminação nas meias-finais da Champions aos pés do Mamelodi Sundowns, de África do Sul. Emad El-Nahhas, antigo jogador, assumiu o papel de técnico interino até ao anúncio de José Riveiro, um galego de 49 anos que chegou do Orlando Pirates, onde brilhou em termos nacionais e internacionais.
Naquela que é a 10.ª participação no Mundial do Clubes, o Al Ahly vai defrontar o FC Porto precisamente na célebre noite de São João (02h00), num embate que terá lugar no MetLife Stadium, em Nova Jérsia, casa dos New York Giants e dos New York Jets na NFL e palco da final do Mundial de 2026, além de já ter recebido o Palmeiras-FC Porto da ronda inaugural. Com capacidade para albergar 82.500 adeptos, o estádio é um dos maiores da liga de futebol americano e foi o escolhido para o Super Bowl XLVIII, o primeiro a realizar-se num estádio ao ar livre de uma cidade com clima frio. Além do que é para muitos o maior espetáculo desportivo do planeta, o MetLife já recebeu a final da Copa América de 2016, que coroou o Chile como campeão sul-americano
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