Penso que é a altura correta para afirmar que a liga precisa de uma reestruturação completa. Este ano tem sido marcado por polémica atrás de polémica, mais até do que noutros anos.
Enquanto que noutros anos nos resumíamos às mesmas lenga-lengas de sempre (arbitragem, etc.), este ano já assistimos a diversas situações vergonhosas e mal geridas, e o pior é que em todas elas se pode atribuir parte da culpa à Liga:
Arbitragem:
- Condicionamento da arbitragem por parte de dirigentes e outras fontes oficiais e não oficiais dos clubes sem qualquer tipo de castigo;
- Crucificação dos árbitros em praça pública, ataques pessoais a árbitros em particular (com ou sem razão);
- Vemos que Artur Soares Dias foi muito mais crucificado pelo jogo do Dragão do que Luís Godinho no jogo do Guimarães, pelo menos é essa a perceção com que fico. Atenção, eu acho muito bem que as atenções sejam postas nos criminosos e não num incompetente que não soube gerir a situação.
Violência:
- Comportamento dos adeptos (vandalismo, material pirotécnico lançado para interromper o jogo, cânticos "infelizes", etc.). Isto não é um problema novo, mas nada foi feito para melhorar o ambiente no estádio neste aspeto. Honestamente não gosto muito de ver jogos fora, principalmente em determinados sítios, por razões óbvias que todos devemos saber identificar;
- A violência é incentivada pelos canais televisivos e pelas figuras públicas mediáticas. As redes sociais já não são novidade para ninguém e os autores de páginas influentes deveriam ser castigados por algumas das coisas que dizem. Não peço censura, peço que pessoas sejam castigadas por difamação (seja contra árbitros, jogadores, dirigentes ou quem quer que seja) ou por criação de notícias e factos falsos (por exemplo, o César Boaventura partilhou um vídeo em que não se ouvem os insultos ao Marega, então não aconteceu...).
Soluções para estes dois tópicos:
- Castigos mais severos para clubes, caso as críticas sejam feitas através de fontes oficiais, para que os clubes apenas façam as críticas quando realmente tiverem razão, em vez de o fazerem a toda a hora porque só custa meia dúzia de trocos;
- Castigos para os canais televisivos. Eu não sei se isto é possível, mas acho que os canais televisivos deveriam ser punidos por algum do conteúdo que criam. Não deveriam ser os canais televisivos a gerar receitas com os programas ridículos com Pedro Guerra, Serrão e André Ventura, mas sim a liga. A liga tem de obrigar os canais televisivos a dar parte da receita caso estes usem as imagens dos jogos para gerar polémica. Só com medidas parecidas com estas é que podemos começar a amenizar o clima que se gera todos os anos à volta do futebol português;
- Castigos para comentadores sem ligações ao clube e para donos de páginas de redes sociais influentes.
- O cartão do adepto é uma boa ideia no papel, mas na prática é impossível e só revela que quem está a tentar implementar essa ideia nunca foi a um estádio, muito menos a um jogo fora. Só piora a experiência para um adepto que não pertence a uma claque ou que não tem o hábito de ir ver jogos fora;
- Shows pirotécnicos são muito bonitos e tal, mas acho que a liga deveria ser mais rígida em relação a este assunto. Não gosto nada que estourem petardos à minha beira quando vou ver jogos fora. Acho que os adeptos da casa devem poder fazer os seus shows em áreas reservadas, mas acho que a utilização desse tipo de objetos em situações não previstas deve ser severamente punida: coisas como o lançamento de tochas e cadeiras para o campo têm de ser punidas severamente, logo com um jogo à porta fechada. Só assim é que os acéfalos que o fazem aprendem. Enquanto que nada for feito, vamos continuar a ter esse pessoal a fazer essas coisas;
- Situações que acontecem fora dos estádios que podem ser direta ou indiretamente associadas a clubismos devem ter repercussões nos clubes envolvidos. Enquanto que certos adeptos fizerem merda sem que nada aconteça ao clube, mesmo que esse criminoso vá para a prisão, vai aparecer sempre outro artista qualquer a fazer o mesmo;
--
Casos de que toda a gente se queixa:
- Horários dos jogos;
- Pouca gente nos estádios;
- Más condições em que os jogos são jogados (por exemplo, a polémica do Santa Clara - Paços, ou até mesmo o FC Porto - Santa Clara para a Taça de Portugal deveriam ter sido devidamente adiados);
- Corrupção sem castigos aplicados (resultados combinados da 2ª liga, e-toupeira);
- Despromoções aplicadas injustamente nuns casos e não aplicadas injustamente noutros.
Problemas monetários:
- Alta diferença de orçamentos;
- Direitos televisivos não centralizados;
- Ausência de castigos (financeiros e desportivos) para quem tem salários em atraso.
Outros problemas que considero importantíssimos:
- Poucas despromoções e promoções. 72 equipas disputam o campeonato nacional, descem 20 (1 por distrito) e sobem 2 (!!!!). Acaba por se recompensar em demasia quem chega à segunda liga e penalizam-se os clubes que estão no inferno que é o campeonato nacional;
- Mesmo na segunda liga, se as coisas forem para se manter assim, acho que o 3º classificado deveria ter a oportunidade de subir, nem que fosse a playoff com o 16º da primeira liga. Tirando algumas exceções, o campeonato da segunda liga costuma ser bastante renhido e algumas das equipas que ficam no topo da tabela acabam por ser castigadas, enquanto que alguns clubes que não merecem estar na primeira liga têm a vida facilitada;
- Excesso de clubes na primeira divisão face àquilo que é o nosso país. Em Portugal é impossível ter uma liga competitiva com 18 ou até 16 clubes. Porto e Benfica estão 4, 5 ou 6 patamares acima do resto;
Soluções para estes tópicos:
- A solução não é retirar dinheiro aos grandes se queremos continuar a ser competitivos a nível europeu. Muita gente pede a centralização dos direitos televisivos mas esquecem-se que são os grandes que geram a maioria (quase a totalidade) do dinheiro;
- É preciso reduzir o número de clubes na primeira divisão Portuguesa, para mim não faz sentido nenhum que o campeonato Português tenha o mesmo número de clubes que o campeonato alemão, tendo em conta que a Alemanha é muito maior que Portugal, tem clubes auto-sustentáveis (enquanto que aqui todos os clubes dependem dos grandes, de vendas e de receitas televisivas e/ou de receitas de competições europeias para sobreviver);
- A redução do número de clubes na primeira liga vai permitir melhor flexibilidade de horários, acabam-se os jogos à sexta e segunda-feira;
- Por consequência, haverá mais gente nos estádios, porque há maior disponibilidade das pessoas se deslocarem aos diferentes estádios ao Sábado e ao Domingo;
- Para além disso, os jogos passarão a ter maior qualidade, pois teremos apenas a elite portuguesa no primeiro escalão;
- Depois de reduzir o número de clubes da primeira liga para 14, 12 ou 10 clubes, é absolutamente necessária a centralização dos direitos televisivos. Um campeonato com 14, 12 ou 10 clubes significa que os melhores clubes jogam mais vezes entre si, o que poderá aumentar receitas apesar de estas serem divididas de um modo mais justo com os restantes clubes;
- Pessoalmente, não gosto de campeonatos com 12 ou 14 clubes porque esses implicam a divisão em duas fases a meio do campeonato: Significaria que 6 equipas passariam a lutar pelo campeonato e outras 6 ou 8 pela manutenção.
- Ora, em relação às competições europeias, ficava logo decidido a meio do ano quem é que vai às competições europeias, algo que não acho justo. Para além disso, a equipa que ficasse em 7º mas muito perto do 6º ficaria excluída da luta pela Europa a meio do ano e ficaria para nada no resto do ano;
- Para mim, a melhor solução é a criação de um campeonato com 10 clubes, 4 voltas, 36 jornadas. Muita gente dá o exemplo do campeonato suíço e que o nosso campeonato é muito melhor, mas antes de me dizerem o mesmo eu devo dizer que o nosso campeonato vale muito mais dinheiro do que o suíço, os nossos direitos televisivos são vendidos por muito mais dinheiro e os nossos clubes recebem bastante mais dinheiro (na totalidade do que esses clubes). A qualidade dos clubes tem mais a ver com o dinheiro do que com o modelo do campeonato, e aqui estou a discutir maneiras de tornar o campeonato mais competitivo e, acima de tudo, equilibrado.
- Com menos e melhores clubes, acaba-se com o passeio dos grandes, porque a verdade é que com 4 jogos por ano entre grandes, a probabilidade de estes perderem pontos é muito maior;
- No campeonato nacional, descem quase sempre os mesmos que sobem, existe um fosso demasiado grande entre as equipas que se estreiam no campeonato nacional e as equipas que já lá estão bem estabelecidas. Isto leva-me a pensar que se calhar deveria haver uma melhor divisão neste escalão;
- Não me lembro porque é que a III Divisão e a II Divisão se juntaram, mas eu acho que deveria haver um escalão intermédio entre o campeonato nacional e a segunda liga. Neste momento o campeonato nacional é demasiado injusto e ingrato para algumas equipas;
- O único campeonato verdadeiramente competitivo, apesar de aparecer por vezes um clube que é claramente melhor que os outros, é a segunda liga, que acho que se deve manter mais ou menos como está. Claro que com a introdução de algumas medidas, esta teria de ser alvo de algumas alterações;
- Criação de um comité especializado para situações imprevistas (como situações climatéricas adversas);
- Por fim, introdução de um mecanismo de fair-play financeiro que castigue severamente (desportiva e financeiramente) quem tem salários em atraso ou quem apresenta resultados negativos de forma recorrente (como nós, infelizmente).
Enquanto que noutros anos nos resumíamos às mesmas lenga-lengas de sempre (arbitragem, etc.), este ano já assistimos a diversas situações vergonhosas e mal geridas, e o pior é que em todas elas se pode atribuir parte da culpa à Liga:
Arbitragem:
- Condicionamento da arbitragem por parte de dirigentes e outras fontes oficiais e não oficiais dos clubes sem qualquer tipo de castigo;
- Crucificação dos árbitros em praça pública, ataques pessoais a árbitros em particular (com ou sem razão);
- Vemos que Artur Soares Dias foi muito mais crucificado pelo jogo do Dragão do que Luís Godinho no jogo do Guimarães, pelo menos é essa a perceção com que fico. Atenção, eu acho muito bem que as atenções sejam postas nos criminosos e não num incompetente que não soube gerir a situação.
Violência:
- Comportamento dos adeptos (vandalismo, material pirotécnico lançado para interromper o jogo, cânticos "infelizes", etc.). Isto não é um problema novo, mas nada foi feito para melhorar o ambiente no estádio neste aspeto. Honestamente não gosto muito de ver jogos fora, principalmente em determinados sítios, por razões óbvias que todos devemos saber identificar;
- A violência é incentivada pelos canais televisivos e pelas figuras públicas mediáticas. As redes sociais já não são novidade para ninguém e os autores de páginas influentes deveriam ser castigados por algumas das coisas que dizem. Não peço censura, peço que pessoas sejam castigadas por difamação (seja contra árbitros, jogadores, dirigentes ou quem quer que seja) ou por criação de notícias e factos falsos (por exemplo, o César Boaventura partilhou um vídeo em que não se ouvem os insultos ao Marega, então não aconteceu...).
Soluções para estes dois tópicos:
- Castigos mais severos para clubes, caso as críticas sejam feitas através de fontes oficiais, para que os clubes apenas façam as críticas quando realmente tiverem razão, em vez de o fazerem a toda a hora porque só custa meia dúzia de trocos;
- Castigos para os canais televisivos. Eu não sei se isto é possível, mas acho que os canais televisivos deveriam ser punidos por algum do conteúdo que criam. Não deveriam ser os canais televisivos a gerar receitas com os programas ridículos com Pedro Guerra, Serrão e André Ventura, mas sim a liga. A liga tem de obrigar os canais televisivos a dar parte da receita caso estes usem as imagens dos jogos para gerar polémica. Só com medidas parecidas com estas é que podemos começar a amenizar o clima que se gera todos os anos à volta do futebol português;
- Castigos para comentadores sem ligações ao clube e para donos de páginas de redes sociais influentes.
- O cartão do adepto é uma boa ideia no papel, mas na prática é impossível e só revela que quem está a tentar implementar essa ideia nunca foi a um estádio, muito menos a um jogo fora. Só piora a experiência para um adepto que não pertence a uma claque ou que não tem o hábito de ir ver jogos fora;
- Shows pirotécnicos são muito bonitos e tal, mas acho que a liga deveria ser mais rígida em relação a este assunto. Não gosto nada que estourem petardos à minha beira quando vou ver jogos fora. Acho que os adeptos da casa devem poder fazer os seus shows em áreas reservadas, mas acho que a utilização desse tipo de objetos em situações não previstas deve ser severamente punida: coisas como o lançamento de tochas e cadeiras para o campo têm de ser punidas severamente, logo com um jogo à porta fechada. Só assim é que os acéfalos que o fazem aprendem. Enquanto que nada for feito, vamos continuar a ter esse pessoal a fazer essas coisas;
- Situações que acontecem fora dos estádios que podem ser direta ou indiretamente associadas a clubismos devem ter repercussões nos clubes envolvidos. Enquanto que certos adeptos fizerem merda sem que nada aconteça ao clube, mesmo que esse criminoso vá para a prisão, vai aparecer sempre outro artista qualquer a fazer o mesmo;
--
Casos de que toda a gente se queixa:
- Horários dos jogos;
- Pouca gente nos estádios;
- Más condições em que os jogos são jogados (por exemplo, a polémica do Santa Clara - Paços, ou até mesmo o FC Porto - Santa Clara para a Taça de Portugal deveriam ter sido devidamente adiados);
- Corrupção sem castigos aplicados (resultados combinados da 2ª liga, e-toupeira);
- Despromoções aplicadas injustamente nuns casos e não aplicadas injustamente noutros.
Problemas monetários:
- Alta diferença de orçamentos;
- Direitos televisivos não centralizados;
- Ausência de castigos (financeiros e desportivos) para quem tem salários em atraso.
Outros problemas que considero importantíssimos:
- Poucas despromoções e promoções. 72 equipas disputam o campeonato nacional, descem 20 (1 por distrito) e sobem 2 (!!!!). Acaba por se recompensar em demasia quem chega à segunda liga e penalizam-se os clubes que estão no inferno que é o campeonato nacional;
- Mesmo na segunda liga, se as coisas forem para se manter assim, acho que o 3º classificado deveria ter a oportunidade de subir, nem que fosse a playoff com o 16º da primeira liga. Tirando algumas exceções, o campeonato da segunda liga costuma ser bastante renhido e algumas das equipas que ficam no topo da tabela acabam por ser castigadas, enquanto que alguns clubes que não merecem estar na primeira liga têm a vida facilitada;
- Excesso de clubes na primeira divisão face àquilo que é o nosso país. Em Portugal é impossível ter uma liga competitiva com 18 ou até 16 clubes. Porto e Benfica estão 4, 5 ou 6 patamares acima do resto;
Soluções para estes tópicos:
- A solução não é retirar dinheiro aos grandes se queremos continuar a ser competitivos a nível europeu. Muita gente pede a centralização dos direitos televisivos mas esquecem-se que são os grandes que geram a maioria (quase a totalidade) do dinheiro;
- É preciso reduzir o número de clubes na primeira divisão Portuguesa, para mim não faz sentido nenhum que o campeonato Português tenha o mesmo número de clubes que o campeonato alemão, tendo em conta que a Alemanha é muito maior que Portugal, tem clubes auto-sustentáveis (enquanto que aqui todos os clubes dependem dos grandes, de vendas e de receitas televisivas e/ou de receitas de competições europeias para sobreviver);
- A redução do número de clubes na primeira liga vai permitir melhor flexibilidade de horários, acabam-se os jogos à sexta e segunda-feira;
- Por consequência, haverá mais gente nos estádios, porque há maior disponibilidade das pessoas se deslocarem aos diferentes estádios ao Sábado e ao Domingo;
- Para além disso, os jogos passarão a ter maior qualidade, pois teremos apenas a elite portuguesa no primeiro escalão;
- Depois de reduzir o número de clubes da primeira liga para 14, 12 ou 10 clubes, é absolutamente necessária a centralização dos direitos televisivos. Um campeonato com 14, 12 ou 10 clubes significa que os melhores clubes jogam mais vezes entre si, o que poderá aumentar receitas apesar de estas serem divididas de um modo mais justo com os restantes clubes;
- Pessoalmente, não gosto de campeonatos com 12 ou 14 clubes porque esses implicam a divisão em duas fases a meio do campeonato: Significaria que 6 equipas passariam a lutar pelo campeonato e outras 6 ou 8 pela manutenção.
- Ora, em relação às competições europeias, ficava logo decidido a meio do ano quem é que vai às competições europeias, algo que não acho justo. Para além disso, a equipa que ficasse em 7º mas muito perto do 6º ficaria excluída da luta pela Europa a meio do ano e ficaria para nada no resto do ano;
- Para mim, a melhor solução é a criação de um campeonato com 10 clubes, 4 voltas, 36 jornadas. Muita gente dá o exemplo do campeonato suíço e que o nosso campeonato é muito melhor, mas antes de me dizerem o mesmo eu devo dizer que o nosso campeonato vale muito mais dinheiro do que o suíço, os nossos direitos televisivos são vendidos por muito mais dinheiro e os nossos clubes recebem bastante mais dinheiro (na totalidade do que esses clubes). A qualidade dos clubes tem mais a ver com o dinheiro do que com o modelo do campeonato, e aqui estou a discutir maneiras de tornar o campeonato mais competitivo e, acima de tudo, equilibrado.
- Com menos e melhores clubes, acaba-se com o passeio dos grandes, porque a verdade é que com 4 jogos por ano entre grandes, a probabilidade de estes perderem pontos é muito maior;
- No campeonato nacional, descem quase sempre os mesmos que sobem, existe um fosso demasiado grande entre as equipas que se estreiam no campeonato nacional e as equipas que já lá estão bem estabelecidas. Isto leva-me a pensar que se calhar deveria haver uma melhor divisão neste escalão;
- Não me lembro porque é que a III Divisão e a II Divisão se juntaram, mas eu acho que deveria haver um escalão intermédio entre o campeonato nacional e a segunda liga. Neste momento o campeonato nacional é demasiado injusto e ingrato para algumas equipas;
- O único campeonato verdadeiramente competitivo, apesar de aparecer por vezes um clube que é claramente melhor que os outros, é a segunda liga, que acho que se deve manter mais ou menos como está. Claro que com a introdução de algumas medidas, esta teria de ser alvo de algumas alterações;
- Criação de um comité especializado para situações imprevistas (como situações climatéricas adversas);
- Por fim, introdução de um mecanismo de fair-play financeiro que castigue severamente (desportiva e financeiramente) quem tem salários em atraso ou quem apresenta resultados negativos de forma recorrente (como nós, infelizmente).