A fonte sou eu ao longo dos anos, basicamente. Comecei no fim da década de 80 a contabilizar coisas desse género para jogadores do nosso clube. Há uns anos compilei tudo o que tinha, juntado informação de arquivos vídeo, cassetes, artigos antigos etc. Arrependo-me de não ter começado mal comecei a ver jogos do nosso clube. Se assim fosse teria tudo ou quase tudo pelo menos pós 1970. Assim, há muita informação que infelizmente está incompleta e dificilmente será alguma vez completada.
Nota que nas assistências acrescento para além daquilo que é tido como uma assistência normal (um passe para golo ou passe que antecede o golo desde que o marcador do golo não dê um número considerável de dribles antes do remate), penaltis sofridos que resultaram em golo dessa grande penalidade. É sempre algo subjetivo aquilo que se define por assistência. Tenho a certeza que muitos por exemplo não contam por exemplo o passe de Anderson para o Cristiano no golo dele contra nós em 2008 como uma assistência. O golo é do meio-campo por amor de deus. Mas estatisticamente é uma assistência. Para além disso, é complicado avaliar passes que isolam um jogador que, imaginemos, dribla mais dois adversários e depois faz golo. A partir de quantos dribles, ou se quisermos, qual é a extensão que a ação individual do marcador do golo tem que ter para que o passe que o isola seja desconsiderado como assistência? É sempre algo subjetivo.
Para o caso do Deco, o número que tenho é 117. Tenho a certeza que muitos contabilizariam um pouco mais, outros um pouco menos, sobretudo sem os penaltis ganhos, mas é seguro dizer que é uma estimativa muito aproximada (será entre os 110 e os 125) com os penaltis ganhos contabilizados, independentemente do julgamento subjetivo de cada observador.