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Maniche e Domingos falam da mística que faz um “jogador à FC Porto”

No programa “FC Porto em casa”, Domingos Paciência e Maniche recordaram Bobby Robson e a “solidariedade à mesa”, que trouxe episódios bastante engraçados à conversa.

“Chegávamos ao domingo e o Bobby Robson ficava chateado se não ganhássemos por quatro ou por cinco”, começou por contar Domingos.

“E a solidariedade que tínhamos à mesa ajudava imenso ao espírito que nós levávamos lá para dentro. Eram tripas, cabidelas e francesinhas, mas essas o Maniche não gosta”, concluiu.

Depois foi Maniche que revelou alguns episódios que fizeram “toda a diferença” para se tornar um “jogador à FC Porto”.

“As referências passam a mística e os valores que o Domingos [Paciência] recebeu. Não estive nessa geração do Domingos, mas estou com eles no FC Porto Vintage e agora percebo esse ambiente que se conquista à mesa. Passaram anos mas a mística é a mesma. O Ser Porto é o mesmo. Podes perder o jogo, mas tens de dar o máximo que possas”, começou por dizer, antes de enumerar algumas delas.

“Eu tive a sorte de, no FC Porto, encontrar várias referências: Jorge Costa, Baía, Secretário, Capucho e Paulinho Santos. Alguns, como o Paulinho e o Secretário não jogavam, mas eram fundamentais. Esses cinco eram fundamentais”, continuou.

“Eu vim para o FC Porto com muita desconfiança porque alguns ex-benfiquistas tinham mudado e não tinham jogado. Fiz a pré-época e, uma semana depois, o Paulinho e o Secretário chamaram-me para almoçar e pediram-me desculpa por terem achado que seria mais um flop e não seria um jogador à Porto. Isso faz toda a diferença. O FC Porto é um clube especial”, concluiu.