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Insultos e pancadaria suspenderam Assembleia Geral do Benfica. Haverá prisões?

A Assembleia Geral do Benfica foi suspensa ao fim da manhã deste sábado, cerca de três horas após o seu início, devido ao ambiente de contestação no Pavilhão da Luz.

O episódio teve início quando Luís Filipe Vieira, antigo presidente e candidato às eleições de 25 de outubro, tentou discursar, sendo alvo de vaias e insultos ao subir ao púlpito, o que o impediu de falar. Rui Costa, atual presidente do clube, tentou apaziguar os ânimos sem sucesso.

Luís Filipe Vieira chegou ao local cerca de 15 minutos depois do arranque da reunião magna, acompanhado por uma equipa de segurança, e sentou-se ao lado de João Correia, candidato à presidência da Mesa da Assembleia Geral pela lista que lidera, sendo alvo de protestos desde o início.

Quando se dirigiu ao púlpito, o cenário ‘descambou’. Entre assobios, não conseguiu pronunciar-se, gerando uma tensão que culminou, inclusivamente, em confrontos entre associados, enquanto José Pereira da Costa procurava encontrar forma de prosseguir com a sessão.

Perante a falta de condições para a continuação, decidiu-se suspender a Assembleia Geral. A sessão prevista para a tarde foi adiada para as 13h30 (hora de Portugal Continental), com uma segunda chamada meia hora depois, caso não haja quórum.

Fica por esclarecer se o Ministério Público dará início a uma investigação para identificar e deter os responsáveis pelos desacatos, tal como aconteceu na AG do FC Porto.