FC Porto

Kiwior quer corrigir histórico no Dragão: “As memórias não são boas, mas vão mudar”

Nos últimos dias, Jakub Kiwior passou por um turbilhão: futuro incerto, viagens adiadas, mudança de clube e nova deslocação à Polónia para a concentração da seleção. Esta sequência agitada foi comentada pelo novo central do FC Porto num vlog da seleção polaca, onde também surgiu Josef Mlynarczyk, antiga glória da baliza portista e atualmente integrado na equipa técnica da seleção do seu país natal.

“Tantos portistas”, chegou a soltar, em bom português, o guarda-redes titular na conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987 quando esteve à conversa com Kiwior e Bednarek, dupla que agora espera poder repetir as façanhas do compatriota. “O FC Porto é uma organização de alto nível. Estou curioso para descobrir mais. Estive com o Bedi [Bednarek] quando estava a tirar sangue nos exames médicos. Ele falou-me de muitas coisas sobre o clube a cidade. Espero poder passar muito tempo com ele em campo”, revelou Kiwior, recordando que, até ao momento, as suas memórias do Dragão não são positivas.

“Já perdi dois jogos no Dragão, as minhas memórias não são boas, mas agora isso vai mudar”, disse o ex-Arsenal, referindo-se às derrotas ao serviço dos ‘gunners’ frente ao FC Porto (1-0) e da seleção polaca contra Portugal (5-1).

Sobre o fecho do mercado, Kiwior contou a sua versão dos acontecimentos que deixaram em sobressalto o universo azul e branco nos últimos dias do defeso. “Foi difícil dizer adeus ao Arsenal, porque não soube quando é que realmente ia acontecer. Se tivesse sabido de antemão o dia certo, teria tido tempo para preparar-me. Nos últimos três dias lá, não sabia qual é que seria realmente o último. O Fabrizio Romano lançou o ‘here we go’ e comecei a receber dezenas de mensagens e chamadas a darem-me as felicitações. Estava a começar o treino… Os jogadores viram nos telemóveis e perguntaram-me porque é que me tinha equipado se já estava fechado”, contou o polaco, completando: “Recusei-me a dizer adeus ali, porque ainda não tinha informação sobre o que podia, ou não, acontecer. No dia seguinte voltei já a saber que podia dizer adeus. Fui ao relvado despedir-me dos meus colegas e do treinado. Fizeram um túnel de despedida e foi duro… Não estava lá toda a gente de quem me queria despedir, ainda tive de fazer algumas chamadas.”