Iván Jaime está prestes a ser oficializado como reforço do Montréal, por empréstimo do FC Porto. Para garantir a sua inscrição, o clube canadiano pagou 175 mil dólares (cerca de 145 mil euros) ao Sporting Kansas City, adquirindo assim uma vaga para jogador estrangeiro. Embora possa parecer complexo, trata‑se de um procedimento habitual na MLS: cada equipa dispõe de um máximo de oito jogadores estrangeiros e, se necessário, pode comprar vagas adicionais a outros clubes. Jogadores estrangeiros só são equiparados aos locais se tiverem autorização de residência nos Estados Unidos ou no Canadá, o que não é o caso de Iván Jaime.
O futebolista passará a auferir o dobro do ordenado que recebia no FC Porto e integra um clube com ligações estreitas ao Bolonha, de Itália. Ambos os emblemas pertencem ao empresário canadiano Joey Saputo, facto que tem facilitado várias transferências e empréstimos entre as duas equipas.
O empréstimo de Iván Jaime vigora até 30 de junho de 2026 e rende ao FC Porto 250 mil euros, além de bónus vinculados ao desempenho. Por cada conjunto de 10 jogos em que participe pelo menos 45 minutos, os azuis e brancos receberão 50 mil euros, até um máximo de 150 mil euros. Adicionalmente, o FC Porto obterá 50 mil euros por cada cinco golos ou assistências, até ao limite de 10 (totalizando 100 mil euros).
A cedência inclui duas opções de compra: uma primeira de 5 milhões de euros, se for exercida até 31 de janeiro de 2026, e outra de 5,5 milhões de euros, caso seja acionada entre fevereiro e maio desse ano. Em ambos os cenários, o Montréal assegura 80% dos direitos económicos do avançado. A compra torna‑se obrigatória se o jogador disputar pelo menos 45 minutos em 60% dos encontros oficiais do Montréal.