Futebol

Nuno: “Somos uma família”

Na antevisão da receção ao Nacional (sábado, 18h15), o treinador salientou que “não há jogos fáceis”

Nuno Espírito Santo atribui a melhoria de rendimento do FC Porto – que ainda não perdeu qualquer ponto na segunda volta da Liga NOS – ao trabalho diário dos jogadores e ao reforço da confiança trazido pelas vitórias. No entanto, o treinador não admite facilitismos no jogo da 24.ª jornada da prova frente ao Nacional (sábado, 18h15), apesar de os madeirenses estarem no 17.º e penúltimo lugar: na luta pelo primeiro lugar com o Benfica, que tem apenas mais um ponto, há pouco espaço para escorregadelas. Em conferência de imprensa, Nuno falou ainda do encontro da ronda anterior frente ao Boavista, pedindo desculpa pela atitude que levou à sua expulsão ao intervalo, mas sublinhando que saiu em defesa dos seus – no caso de Corona, que “não é opção” para a receção ao Nacional, precisamente devido à lesão que sofreu no Bessa.

Regresso à fortaleza
“A nossa experiência de tantos anos no futebol diz-nos que não há jogos fáceis. Todos têm de ser preparados, no máximo rigor e concentração, para podermos vencer. É assim que interpretamos o jogo de sábado, no nosso regresso à fortaleza do Dragão, sabendo que vamos ter a presença dos nossos adeptos. Queremos ganhar o jogo para conquistar mais três pontos.”

A melhoria na segunda volta
“Cada dia e cada treino é uma oportunidade para melhorar e é nisso que se baseia, desde o início, o nosso trabalho. Cada treino é encarado pelos jogadores com o máximo de dedicação, no sentido de melhorarem as suas prestações e isso reflete-se a cada jogo e semana que passa. Perspetivamos ainda mais crescimento e melhoria da nossa ideia de jogo e que isso se reflita nos resultados. Isso é que é fundamental para que as ideias sejam mais facilmente assimiladas e para que a produção seja boa.”

Ausência da conferência de imprensa e expulsão no Bessa
“A minha ausência foi uma decisão que tomamos enquanto clube, mas durante a primeira parte do jogo houve circunstâncias e momentos que fizeram com que eu, enquanto treinador do FC Porto, me tivesse manifestado dessa maneira. Houve uma circunstância que pôs em causa a integridade física de um jogador do FC Porto, que foi provocado, e somos uma família e não permitimos que ninguém seja provocado e magoado. É fundamental salientar isso e é esse o espírito que queremos de defesa uns dos outros, mas que não justifica a minha reação. Aproveito para pedir desculpa, mas foi o meu entendimento na altura. O jogo passou, está esquecido.”

Opção por apenas um ponta de lança no Bessa
“Todos sabemos que jogam 11, podem entrar mais três, outros ficam de fora. São decisões que, enquanto equipa técnica, tomamos com consciência, procurando o melhor. Isso não invalida que haja outras opções e que no futuro entrem outros jogadores em campo, com a confiança de que todos vão dar uma resposta e rendimento imediato. Analisamos o rendimento dos jogadores, as caraterísticas do adversário e o que procuramos para o jogo.”

O adversário e o onze frente ao Nacional
“É uma equipa que necessita de pontos, que mudou de treinador e que tem bons jogadores. Temos de nos focar no jogo, ter rendimento e conquistar três pontos. Não tomámos ainda a decisão do onze; há um treino amanhã, vamos avaliar e tomaremos a decisão que for melhor para a equipa.”

Jogar antes ou depois do Benfica
“Temos consciência plena do que temos de fazer. Jogando antes ou depois, vocês dão demasiada importância a isso, focamo-nos apenas no nosso jogo, independentemente de ser antes ou depois. Na nossa mente está apenas o nosso jogo e a conquista de três pontos é a única coisa em que nos focamos no momento.”

A arbitragem
“O que espero é que os árbitros façam um bom trabalho. Quanto menos falarmos deles mais tranquilidade vão ter para boas prestações e para não condicionarem qualquer resultado. Da minha parte quero falar o menos possível dos árbitros, antes ou depois dos jogos.”

 

(fonte fcporto.pt)